sex, 25 de abril de 2025

Variedades Digital | 19 e 20.04.25

“Não precisa me amar, mas me respeitar”, afirma Ana Tarouco sobre críticas pessoais

Primeira prefeita eleita para o cargo em Sant’Ana do Livramento faz declarações sobre comentários que recebe sobre sua roupa e costumes pessoais
Prefeita Ana Tarouco (Foto: Divulgação)

No Dia Internacional da Mulher, várias questões que envolvem a discussão sobre ser mulher em pleno 2023 vem à tona. Na área política, não é diferente. Rotineiramente, a exposição da prefeita Ana Tarouco (PL) faz com que ela seja alvo de comentários e insinuações nas redes sociais. Ao falar sobre as celebrações desta quarta-feira (08), Ana foi questionada sobre a repercussão pessoal, especialmente no mundo virtual.

“Eu vejo de uma forma lamentável. Mulheres precisam apoiar mulheres: para além das questões partidárias; para além das questões particulares; para além da inveja – que nos é peculiar. Não precisa me amar, mas me respeitar. Tem que reconhecer o esforço que não é a Ana Tarouco, não é a delegada, nem a prefeita, mas é uma mulher. A primeira mulher eleita (prefeita), minimamente séria, conduzindo uma cidade”, afirmou.

Ana fez uma comparação, e falou como encara as adversidades. “Eu apanhar pelo buraco da rua, pela Santa Casa, eu entendo. Agora, eu apanhar pela roupa, pelo cabelo, pelo brinco, pelo ‘corpicho’, pela academia, não é digno da sociedade atual e não é digno dos representantes, porque a sociedade precisa refletir sobre isso: nós, políticos, temos que ter essa consciência, nós formamos opiniões, então eu tenho que ter compromisso com o que eu digo”, afirmou.

Questionada com as críticas, muitas vezes pessoais, que enfrenta das vereadoras de oposição, Eva Coelho e Maria Helena, Ana questionou: “Tu já me viste agredindo alguma delas? Nunca. Porque, eu tenho respeito pelo cargo que elas ocupam, mal ou bem, eu concorde ou não, o que eu acho delas eu digo lá na minha casa. Na rua, elas são representantes eleitas e eu preciso respeitar. Eu tenho que reconhecer que elas saíram do conforto de casa, deram a cara para bater. E elas também apanham…”, concluiu.

Ana finalizou lembrando do caso em que teve o seu cérebro comparado a um caroço de azeitona. Tema que já está tramitando na justiça eleitoral. “A exceção do caroço de azeitona, eu enfrento mais preconceito pelas mulheres. Quem fala do cabelo, da roupa, do brinco, do vestido são mulheres, não são os homens. Aí quando ela olha para o seu representante que corrobora com aquela atitude machista, a sociedade está errada e nós precisamos falar sobre isso”.

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