As ações asiáticas encerraram a quarta-feira com ganhos generalizados, mesma direção apontada pelos futuros de ações na Europa, enquanto os futuros em Wall Street operam no terreno negativo, após ganhos expressivos na véspera, enquanto os investidores aguardam pela reunião de política monetária do Federal Reserve.
O índice MSCI para ações da região da Ásia/Pacífico subiu, com os ganhos mais expressivos registrados em Hong Kong, Coreia do Sul e China.
Os contratos futuros dos EUA vão contrariando a tendência, com pequenas quedas após uma série de relatórios de lucros corporativos divulgados na terça-feira, incluindo uma perspectiva decepcionante da Electronic Arts e a primeira queda de receita prevista para a Snap Inc, contrastando com o melhor desempenho do índice Nasdaq desde julho e o seu melhor início de ano desde 2001.
Os ganhos das ações dos EUA foram auxiliados por dados de custos salariais, que ficaram abaixo das previsões do mercado, enquanto os preços dos imóveis seguem em trajetória de queda. Outro relatório destacou a queda inesperada da confiança do consumidor norte-americano .
Os sinais encorajadores indicam que os aumentos de juros do Fed no ano passado começaram a reduzir a inflação. O banco central deve divulgar um aumento de 25 pontos-base em sua taxa de juros e os investidores analisarão atentamente os comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, em busca de sinais de que o ciclo de aperto pode pausar em breve .
Em outros mercados, o Bitcoin segue ganhando terreno em um rali de quase 40% em 2023, com um teste importante à frente quando da decisão do Fed. Criptomoedas, ações e títulos vêm avançando em 2023, com as expectativas de um pivô nos juros, à medida que a inflação esfria.
Por aqui, o Brasil vendeu pouco mais de 1,9 milhão de carros e comerciais leves em 2022, um volume 1% menor que o ano anterior (2021). O dado ainda está distante de uma década atrás, quando o país viveu seu auge nas vendas, no entanto, os números foram suficientes para fazer o mercado doméstico avançar duas posições no ranking mundial, ocupando a sexta posição.
Mesmo com a queda, o mercado global de automóveis e comerciais leves novos fechou o ano anterior com 78,49 milhões de unidades. O número vem de dados preliminares de 78 países, revelando algumas surpresas.
A China segue liderando com folga o mercado global de carros e vendeu 26,86 milhões de unidades, um aumento de 2% ante 2021. A segunda colocação continua com os Estados Unidos, que registraram 13,83 milhões – um expressivo recuo de 8%.
Completando o pódio aparece a Índia, com 4,37 milhões de unidades e um salto de 24% em relação a 2021, depois que o país se tornou um berço de importantes lançamentos, especialmente SUVs compactos. Desse modo, os indianos não apenas superaram o Japão (4,17 milhões), como também a Alemanha (2,87 milhões).