sáb, 14 de junho de 2025

Variedades Digital | 14 e 15.06.25

Opinião: EXEMPLO A SER SEGUIDO

Gilberto Jasper - Jornalista/[email protected]

Em 2014, na Copa do Mundo do Brasil, a torcida japonesa chamou a atenção pelo hábito de recolher o lixo das arquibancadas ao final dos jogos. O gesto teve grande impacto entre os brasileiros, mas pouco contribuiu para extinguir a “síndrome de porquinho”. Em Porto Alegre, abundam contêires para entulho orgânico,mas a população ignora. A ordem é livrar-se de todo o lixo, inclusive de eletroeletrônicos.
Este ano, no Catar, os orientais surpreenderam novamente. Além de deixar a área ocupada no estádio impecavelmente limpa, os jogadores da seleção do Japão fizeram algo semelhante nos vestiários. Isso mesmo! Além de dobrar e acondicionar as camisetas usadas no campo de jogo, eles recolhem todos os equipamentos, restos de esparadrapo – usados nos pulsos e para fixar as meias. Além disso, depois de tudo guardado, passam um pano no piso especial que forra o assoalho antiderrapante do vestiário.
A onda de surpresa e elogios mais uma vez varreu as redes sociais mundo afora. Cenas capturadas no vestiário japonês também viralizaram nos programas esportivos de televisão de inúmeros países. O fato gerou muitos comentários por aqui. Ouvi de alguns professores do Ensino Fundamental que iriam usar o exemplo dentro da sala de aula para estimular a gurizada a seguir o comportamento dos orientais.
Tenho enorme admiração pelos japoneses por algumas características únicas que deveríamos adotar no Brasil. A principal, talvez, seja a devoção que eles nutrem pelos idosos. Aqui não se trata de “legislar em causa própria”, fique claro. Durante toda a vida chamei meus pais, tios e avós pelo tratamento de “senhor” e “senhora”. Não se trata somente do emprego formal do pronome de tratamento. Aprendi com meu pai a importância do respeito pela história das pessoas mais velhas, a admiração pelos exemplos que legaram.
Confinados numa ilha minúscula, os japoneses se reinventaram no pós-guerra, fazendo o país exemplo mundial. Eles têm obsessão pela educação, pela prática do bom comportamento. Também valorizam o trabalho, a meritocracia e hierarquia em tudo. Existe uma lógica nisso tudo porque levam em consideração o fator humano. Já aqui o déficit de humanismo exige muita reflexão. E ações concretas.

 

Resumo de sábado – 14/06/2025

  Edição de Chico Bruno   Manchetes dos jornais e reportagens de capas de revistas   CORREIO BRAZILIENSE – Israel e Irã aterrorizam o mundo com bombas e morte   O ESTADO DE S. PAULO – Mísseis do Irã atingem Tel-Aviv após Israel ampliar ofensiva   O GLOBO – Irã revida, troca ataques com Israel, e conflito escala   FOLHA

A prisão injusta do General Braga Netto, mantida há quase seis meses, sem nenhum tipo de condenação e baseada em acusações frágeis, tem que acabar! Se, até mesmo, a imprensa reconhece que tal restrição de liberdade é descabida, o que falta para soltá-lo? Braga Netto não é, nem nunca foi, ameaça para a democracia.

Mourão surpreende novamente e sobe o tom pedindo nova decisão de Moraes

Os advogados do general Braga Netto pediram ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a soltura do ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro. O pedido foi feito após o militar prestar depoimento ao STF. Braga Netto negou as acusações. “Diante de todo o exposto, ratificando os pedidos já submetidos a esse STF e especialmente diante da atual