A vereadora Eva Coelho (PDT) veio a público através das suas redes sociais, na noite dessa sexta-feira (29), relatar que foi humilhada em uma reunião do diretório do Partido Democrático Trabalhista (PDT). “Hoje nós tivemos uma reunião. Foi horrível a reunião”, contou.
A parlamentar explicou que recebeu um convite da Executiva Estadual para concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e foi comentar o convite com os colegas do partido em Sant’Ana do Livramento, mesmo não definindo se aceitará ou não o convite.
Eva relatou que não tem apoio do PDT de Livramento. “Eu não tenho apoio do meu partido aqui no município. Nenhum tipo de apoio”, disse. E complementou: “estou pensando se aceito ou não aceito, porque infelizmente do PDT de Livramento eu não tenho nenhum tipo de apoio, pelo contrário”.
Sobre a reunião, a pedetista disse que um dos integrantes do partido alterou a voz e gritou com ela como se “uma cadela” fosse. “Conversamos muito. Ânimos alteradíssimos para o meu lado”.
Em nenhum momento da transmissão a vereadora menciona o nome da pessoa que teria proferido as ofensas a ela, mas relatou algumas características. “Não vou citar nomes, mas o senhor foi muito mal educado comigo. Um dos membros do partido PDT, mal educado e grosseiro. Alterou a voz comigo”, afirmou.
RETALIAÇÕES
A vereadora Eva Coelho explicou como funciona o andamento do partido: “ou tu concorda, ou tu não presta”. Ela ainda adiantou que há possibilidades de retaliações por parte do PDT. “Vão me castigar porque eu estou fazendo a live? Castiguem […] Se me tirarem do partido, se eu perder o mandato, eu vou para a rua vender de cabeça erguida”, enfatizou.
NÃO FOI A PRIMEIRA VEZ
“É a segunda vez que o meu partido me joga na cara: tu tá comendo e bebendo do dinheiro da Câmara de Vereadores […] Eles não olham que eu concorri, que eu me elegi e que os meus votos foram muito bom para o partido”, afirmou Eva, que reiterou: “não é a primeira vez”.
A parlamentar disse que ainda está avaliando a possibilidade de concorrer a Assembleia, mas enfatizou que essa decisão é sua. “Se eu tiver que ser candidata, macho nenhum vai me dizer não”, finalizou.
