seg, 15 de setembro de 2025

Variedades Digital | 13 e 14.09.25

Influenciar faz bem?

No final de semana li um artigo cujo era “O trabalho que dá aparentar felicidade”, do médico J. J. Camargo, um craque no consultório e nas letras. Refleti sobre o momento atual onde “parecer feliz” é quase uma obsessão. A busca deste estereótipo ignora idade, classe social, profissão. Parece uma sombra: quanto buscada, menos alcançada.
Em tempos de massacre das redes sociais, a busca da imagem pública perfeita esconde inúmeras mazelas. Torna-las públicas, porém, soa pecado, crime hediondo. Ser bonito, feliz, viajar a lugares paradisíacos ou frequentar eventos chiques é o modelo ideal. Sem disso, muitas pessoas sentem-se alija-das do convívio social como se fossem portadores de uma doença contagi-osa.
Ser humano analógico, usuário do básico de tecnologia, tenho enorme dificuldade para manusear ferramentas que facilitam meu cotidiano. Uso o aplicativo do Banrisul, afinal, isso permite pagar as contas sem precisar ir ao banco, embora não dispense as visitas à minha gerente, a competente Patrícia Hexsel Rosa.
Fico encafifado – leitores com menos de 50 anos terão que recorrer ao Google, eu sei! – diante da figura do “influencer”. Despido de preconceito tento imaginar a vida dos seguidores desses que possuem milhões de fãs que, antes mesmo de acordar, clicam para saber o que o ídolo está fazendo.
Quando deparo com reportagens sobre estes influenciadores pergunto porque as pessoas têm necessidade de acompanhar cada suspiro destes cam-peões da internet. E porque tantos precisam reproduzir expressões, copiar roupas, gostos, gírias e o modo de vida nas 24 horas do dia.
Ídolos sempre existiram e para todos os gostos. Vi que o apartamento de milhões de reais de um influenciador foi arrombado e levaram vários objetos, como um relógio de R$ 1 milhão, destaque das postagens dias antes. Menino de infância pobre, a vítima do furto ostenta luxo, riqueza. Será uma inspiração positiva para os jovens? Opinião é como impressão digital: cada um tem a sua, única e personalizada. Portanto, há gosto para tudo!

Gilberto Jasper
Jornalista/[email protected]

Vibe Local

Programação Especial em Homenagem ao Mês Tradicionalista

Jornalista/gilbertojasper@gmail.com

Por Gilberto Jasper: MUDANÇA DE HÁBITOS

Jornalista/[email protected] Frequento o Litoral norte do Rio Grande do Sul desde a mais tenra idade. Meu avô, Bruno Kirst, tinha uma grande casa de madeira na praia de Tramandaí, outrora conhecida como “A Capital das Praias”. Era uma época heróica perto das facilidades de hoje. O imóvel – casarão de madeira com muitos quartos – ficava perto das dunas, paisagem