Bolsas em alta nesta quinta-feira. O EuroStoxx sobe 0,7%, enquanto os futuros do S&P e do Nasdaq100 avançam 0,5% e 0,6%, respectivamente. Na Ásia, o Nikkei fechou em queda de 0,2% e o Hang Seng cedeu 1,0%. O VIX cai 0,1 ponto para 25,6 pontos. Nas moedas, o DXY recua 0,3% para 102,2 e as moedas de emergentes apreciam contra o dólar. Nas commodities, o preço do petróleo cai 2,5% para USD 113,3/bbl, os futuros curtos do minério de ferro avançam 6,0% para 141,4 dólares por tonelada e os grãos operam em alta. As taxas das treasuries abrem até 1 bp.
Os contratos futuros de petróleo cedem nessa manhã, após informações de que a Arábia Saudita deve aumentar sua produção doméstica, tendo em vista compensar a menor oferta dos russos.
Ontem, os mercados operaram no negativo, com forte abertura nas taxas das treasuries, refletindo o temor dos investidores com um Fed mais hawkish, após dados positivos de atividade nos EUA. Nessa manhã, as treasuries voltam a abrir, mas em menor intensidade.
Destaque para o PPI na Zona do Euro, que acelerou para 37,2% a/a (de 36,8%), mas abaixo das expectativas de mercado (38,2%). Hoje, os volumes negociados no mercado internacional são menores do que os habituais, em razão do feriado britânico em comemoração do jubileu de platina da rainha Elizabeth II.
No Brasil, o Senado aprovou projeto que devolve aos consumidores ICMS indevidamente cobrado sobre energia. Tratariam de R$ 48 bi ainda a serem devolvidos aos consumidores e a lei determina que a Aneel implemente a destinação desses créditos. Porém, fica a dúvida sobre montante e para quais distribuidoras haverá devolução neste ano. Segundo o senador Jean Paul Prates, seriam R$11 bi em 2022, o que implicaria redução de aproximadamente 5% na tarifa de energia elétrica (https://bit.ly/3NLZcv1 e https://bit.ly/3MbRkl2).
Segundo fontes ouvidas pela Folha, começa a circular no governo a ideia de decretar estado calamidade para, principalmente, conter a alta dos combustíveis. A matéria, porém, ressalta que a discussão é preliminar e sofre resistências na Economia. A guerra na Ucrânia e a possível escassez de diesel seriam as justificativas. Ver mais detalhes no material do time XP Política (https://bit.ly/3x9jl8C).
O Estadão antecipa que a Fenabrave deve anunciar a venda de 187 mil unidades de veículos novos em maio, praticamente a mesma quantidade vendida em maio de 2021. Se o número se confirmar, nosso ajuste sazonal indica avanço de 7,9% m/m para 117,7 mil unidades (https://bit.ly/3NrWkDX).
Agenda BCB: Roberto Campos Neto se reúne com representantes do mercado para tratar de assuntos institucionais às 14:00 e às 15:30. Fernanda Guardado, Diogo Guillen e Bruno Serra também participarão da reunião com o presidente às 15:30 (a reunião é fechada). Antes disso, Serra discutirá conjuntura econômica com representante do mercado às 14:00.
Agenda: Na Zona do Euro, o PPI de abril avançou para 37,2% a/a (exp. 38,2%).
Nos EUA, às 9:15 haverá a divulgação dos empregos no setor privado da ADP de maio (exp. 300k); às 9:30 teremos a divulgação dos dados semanais de pedidos de auxílio desemprego (exp. 210k), os números de produtividade do trabalho (exp. -7,5% t/t) e de custo unitário do trabalho (exp. 11,6% t/t) do 1º trimestre; às 11:00 serão divulgados os dados finais de encomendas à indústria de abril (exp. 0,7% m/m).
No Brasil, o IBGE divulga o PIB do 1º tri, para qual o mercado espera avanço de 1,2% t/t e a XP, 1,4%. Na comparação interanual, o mercado espera 2,1% a/a e a XP, 2,2% a/a. Às 10:00, a Fenabrave divulga a venda de veículos de maio.
Frase do dia na Bloomberg: “Don’t be seduced into thinking that that which does not make a profit is without value.” — Arthur Miller.
Bons negócios!
XP Macro Strategy