qui, 4 de setembro de 2025

Variedades Digital | 30 e 31.08.25

Opinião: Quem vai ouvir o grito dos agricultores?

Deputado estadual Edegar Pretto

É inacreditável o descaso dos governos com a agricultura. A situação caótica, por conta da estiagem, está tirando a paz e a saúde das famílias. A ministra da agricultura esteve no RS e o governador foi a Brasília. Mas, para nossa decepção, quando estivemos no Ministério da Agricultura, dias atrás, vimos que o governo não tem absolutamente nada organizado para amparar a agricultura. Pelo contrário, pediram que nós ajudássemos a encontrar recursos. Ou seja, o ministério não sabe como ajudar.

Para completar, o governo federal não compareceu na abertura da Expodireto, maior evento do setor no RS, e os agricultores tiveram suas expectativas frustradas, sem o anúncio de alguma medida de socorro para o drama da estiagem, como a renegociação de dívidas ou crédito emergencial.

Já o governo do Estado está num mundo paralelo. Comemora um superávit de R$ 2,5 bilhões, enquanto os agricultores sofrem por falta de investimentos e têm que arcar com os prejuízos de uma safra 41,9% menor que a passada. Isso é fazer poupança em cima dos trabalhadores. Como explicar um superávit, com a agricultura pedindo socorro, agricultores sem água e mais de 420 municípios em emergência?

Visitei propriedades em diversas regiões, onde famílias estão cavando de enxada para encontrar água, outras estão deprimidas com perdas nas lavouras e criações de animais. Vi muita angústia e sofrimento no olhar de quem produz alimentos, essa atividade tão sagrada. Junto com movimentos do campo, a bancada do PT apresentou projeto que trata de crédito emergencial para a agricultura. Ele precisa ser votado com urgência.

 

Apresentamos ao presidente da Assembleia a proposta de missão a Brasília e a instalação de uma Comissão Externa para acompanhar os problemas. Também temos cobrado, há meses, que o governador chame a responsabilidade para si.

É possível mudar esse quadro com planejamento e prevenção. Já enfrentamos isso no passado, com investimentos em programas de irrigação. Pensar a agricultura é pensar no desenvolvimento e numa economia forte. Sem isso, a população sofre com a escassez e o custo de vida encarece.

Propomos uma política permanente, com ações de caráter estrutural para maior produtividade e uma reflexão conjunta da população sobre as demandas do campo. O raciocínio é simples, mas fundamental. A agricultura precisa ser priorizada para continuarmos tendo o que comer.

Edegar Pretto

Deputado Estadual (PT) e coordenador da Frente Parlamentar em Defesa do Crédito Emergencial para a Agricultura Familiar

Búsqueda “desesperada” en Uruguay de 2 menores “secuestrados” por su padre

Los menores fueron retirados a la fuerza por su padre desde su hogar, ubicado en calle Santa Rita Nº 1126, barrio Hipódromo de la ciudad de Mercedes, el miércoles 3 de setiembre Francisco vestía un pantalón de pijama azul con puños blancos, sin más datos disponibles. Alfonsina vestía un pantalón negro con corazones y un buzo blanco, sin más datos

Auditora do TCE-RS é selecionada para integrar conselho da ONU

  A auditora de controle externo Andréia de Oliveira dos Santos, do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE-RS), foi selecionada para integrar o Conselho de Auditores da Organização das Nações Unidas (ONU), colegiado responsável por fiscalizar a aplicação de recursos destinados a fundos e programas da organização internacional. Andréia, com graduação em Ciências Atuariais e experiência consolidada

Justiça suspende uso do herbicida 2,4-D na Campanha e alerta para riscos à fruticultura

Uma decisão da Vara do Meio Ambiente determinou a suspensão temporária do herbicida hormonal 2,4-D na região da Campanha, no Rio Grande do Sul. A medida, assinada pela juíza Patrícia Antunes Laydner, atende a uma preocupação antiga de agricultores e pesquisadores, devido à deriva da substância — que pode alcançar lavouras a até 30 quilômetros de distância — e aos