seg, 15 de setembro de 2025

Variedades Digital | 13 e 14.09.25

Opinião: Antes de partir

Recentemente revi o filme que dá título a esta crônica. A trama conta a história dos personagens vividos pelos atores Jack Nicholson e Morgan Freeman.Dois craques! Quando vejo seus nomes em qualquer filme passo a assistir, não importa o título.
O milionário Edward Cole (Nicholson) e o mecânico Carter Chamber (Freeman) dividem o mesmo quarto de hospital. Estão “desenganados” como se dizia antigamente, no último estágio de doenças irreversíveis. São almas opostas. O empresário, egocêntrico e arrogante.O mecânico negro é do tipo família, pobre e religioso fervoroso.
Da incompatibilidade inicial a dupla entabula uma conversa que culmina com uma lista com coisas que gostariam de fazer antes de morrer. A bordo do jatinho do milionário vão a hotéis e restaurantes chiques franceses, fazem safári na África, escalam uma montanha, andam de moto nas muralhas da China e visitam as pirâmides, entre outras peripécias.
Antes de completarem o périplo programado ocorre uma briga. O mecânico tenta convencer o milionário a procurar a filha com quem não fala há décadas. Isso deixou o excêntrico furioso a ponto de romperem a recente amizade.
O personagem de Freeman morre de câncer. No velório, o amigo de aventuras conta o quanto aprendeu com a simplicidade do parceiro. Pelas imagens se nota que ele não só reatou com a filha como brincou com a neta. O filme, uma sucessão de cenas hilárias, deixa mensagens sobre a finitude da vida, o adiamento de planos e a importância dos amigos e da família.
Numa das cenas, ao vislumbrarem as pirâmides, o mecânico conta sobre uma crença egípcia segundo a qual ao chegar à porta do paraíso duas perguntas são feitas: 1) Você teve alegrias na sua vida? 2) Ao longo da vida você proporcionou alegria para os outros? Das respostas dependerá o ingresso no paraíso.
Em outro trecho, para tentar convencer Freeman a participar das aventuras derradeiras de vida, Nicholson dispara:
– Podemos ficar de braços cruzados, esperando um milagre. Ou podemos tomar a iniciativa e viver intensamente. A escolha é de cada um!
Ao amigo leitor deixo as perguntas para uma reflexão inspirada no filme: você tem tido alegrias e provoca alegrias nos outros? E no cotidiano, espera por um milagre ou vive e trabalha para fazer as coisas acontecerem e ser protagonista?

Gilberto Jasper
Jornalista/[email protected]

Vibe Local

Programação Especial em Homenagem ao Mês Tradicionalista

Jornalista/gilbertojasper@gmail.com

Por Gilberto Jasper: MUDANÇA DE HÁBITOS

Jornalista/[email protected] Frequento o Litoral norte do Rio Grande do Sul desde a mais tenra idade. Meu avô, Bruno Kirst, tinha uma grande casa de madeira na praia de Tramandaí, outrora conhecida como “A Capital das Praias”. Era uma época heróica perto das facilidades de hoje. O imóvel – casarão de madeira com muitos quartos – ficava perto das dunas, paisagem