seg, 15 de setembro de 2025

Variedades Digital | 13 e 14.09.25

Conselho Estadual do Trabalho e Renda deve definir proposta para o reajuste do piso regional, diz secretário Ronaldo Nogueira

Secretário falou nesta terça (22) em reunião da Subcomissão do Piso Salarial Regional da Assembleia Legislativa.

O secretário do Trabalho, Emprego e Renda do Rio Grande do Sul, Ronaldo Nogueira, participou nesta terça-feira (22), de uma reunião da Subcomissão do Piso Salarial Regional da Assembleia Legislativa. O encontro ocorreu às 11h na sala Alberto Pasqualini do Legislativo estadual.

Conforme o secretário, o governo defende um índice que seja ao mesmo tempo “razoável e possível”. O secretário declarou, também, que é o Conselho Estadual do Trabalho e Renda quem tem maior legitimidade para definir essa questão. “O Conselho Estadual do Trabalho e Renda é o lugar adequado para esta decisão porque é tripartite. Sou parceiro para criar um ambiente de entendimento”, garantiu Nogueira. No Conselho participam representantes do governo, empresários e trabalhadores.

Os deputados Luiz Fernando Mainardi (PT), que preside a Subcomissão, e Zé Nunes (PT) manifestaram ao secretário a necessidade de dar agilidade à decisão. “Trabalhamos com dois objetivos. O primeiro é a reposição da inflação que ficou para trás, o que equivale a um reajuste este ano de 15,58%. O segundo é a necessidade de uma política permanente, garantindo reposição de inflação e ganho real para os trabalhadores que recebem o piso”, explicou Mainardi.

Zé Nunes (PT) enfatizou que tratar a renda do trabalhador como um problema não combina com desenvolvimento. “O reajuste para os trabalhadores que ganham o piso vai direto para o consumo. Faz a roda da economia andar. Esse entendimento, parece-me, já está pacificado”, argumentou.

Em reunião com a secretaria do Trabalho e a do Planejamento, na semana passada, as centrais sindicais já apresentaram a reivindicação de um reajuste de 15,58% para 2022, o que equivale à inflação de 2019, que ainda não foi reposta, somada à de 2021, que passou os dois dígitos. Conforme a legislação, o reajuste deve ter validade a partir da data-base, em 1º de fevereiro. Até agora, entretanto, o Executivo não apresentou qualquer proposta ao parlamento.

Nesta quarta-feira (23), a Subcomissão receberá os membros do Conselho Estadual do Trabalho e Renda para dar continuidade às conversas.  A expectativa do presidente da Subcomissão, deputado Mainardi, é de que se possa chegar a um acordo pelo menos sobre a reposição para 2022. “É inadmissível que 1,5 milhão de trabalhadores, que são impactados pelo piso no Rio Grande do Sul, não possam contar pelo menos com a reposição inflacionária”, concluiu.

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Jornalista/gilbertojasper@gmail.com

Por Gilberto Jasper: MUDANÇA DE HÁBITOS

Jornalista/[email protected] Frequento o Litoral norte do Rio Grande do Sul desde a mais tenra idade. Meu avô, Bruno Kirst, tinha uma grande casa de madeira na praia de Tramandaí, outrora conhecida como “A Capital das Praias”. Era uma época heróica perto das facilidades de hoje. O imóvel – casarão de madeira com muitos quartos – ficava perto das dunas, paisagem