seg, 15 de setembro de 2025

Variedades Digital | 13 e 14.09.25

Morning Call: mercados ensaiam recuperação renovando aposta em vacinas e agenda econômica de Biden

Germano Rigotto - Foto: Cedida

As ações asiáticas e os futuros dos EUA subiram nesta terça-feira, com apostas de que as vacinas podem ajudar a controlar o surto da variante Ômicron, além de sinais de que o presidente Joe Biden ainda pode salvar sua agenda econômica na ordem de US $ 2 trilhões.

Os investidores estão tentando avaliar até que ponto a nova variante interromperá a reabertura econômica global, podendo impactar as perspectivas de estímulo fiscal dos EUA. Esses riscos, juntamente com o aperto da política monetária, foram os principais responsáveis pela forte correção registrada na última semana.

A Moderna se tornou a mais recente fabricante de vacinas a dizer que uma terceira dose de sua vacina Covid-19 aumentou os níveis de anticorpos contra a Ômicron, enfatizando a gama de tratamentos para coronavírus agora disponíveis.

Nos EUA, o presidente Joe Biden, ainda não desistiu de seu plano econômico Build Back Better, de cerca de US $ 2 trilhões mesmo depois que o senador democrata Joe Manchin o rejeitou em uma entrevista à Fox News.

A mobilidade restringe o risco do coronavírus de afetar a cadeia de suprimentos e os problemas trabalhistas que alimentaram a inflação e levaram os bancos centrais a restringir as configurações monetárias.

Os últimos dados a cerca da pandemia mostraram que a Ômicron foi responsável por 73% de todas as infecções por Covid-19 na semana passada nos EUA. A Nova Zelândia está adiando a reabertura em fases de sua fronteira até o final de fevereiro. As infecções diárias na África do Sul, onde a variante foi identificada pela primeira vez, caíram quase pela metade, embora o número de hospitalizações e as mortes tenham aumentado significativamente

Por aqui, as hospitalizações de pacientes com sintomas respiratórios em São Paulo voltaram a crescer neste mês de dezembro. Nos últimos sete dias, o número de internações nos hospitais da Grande São Paulo passou de 1.163 para 1.757, crescimento de 51%. O alerta é do Observatório Covid-19 BR, com base em análise dos dados publicados pela Fundação Seade do Censo Hospitalizar do Estado de São Paulo e pela Secretaria Municipal de Saúde da capital.

Segundo o observatório, o crescimento é compatível com o surgimento de novos agentes infecciosos – no caso, a variante Ômicron do Sars-Cov-2 e a variante Darwin do vírus Influenza, que escapa da vacina contra a gripe aplicada este ano. Entretanto, ainda não há dados que demonstrem a relação entre a ação dos novos vírus e o aumento de hospitalizados. O observatório oferece três hipóteses para isso: o crescimento estar associado a novas infecções do coronavírus, causados pela variante Ômicron; existência de uma epidemia do vírus H3N2 (Influenza A) pela cepa Darwin, que escapa à vacina; e um cenário de combinação das duas.

Nas últimas duas semanas, São Paulo também registrou mais atendimentos de casos de pacientes com quadro respiratório. Nesta segunda-feira, 20, a rede de saúde municipal teve 837 pacientes atendidos. Há duas semanas, no dia 6 de dezembro, foram 305. O aumento é de 174%. “Essa mudança é um forte motivo de alerta e, se esse crescimento permanecer, poderemos caminhar para um cenário dos mais graves da pandemia, em termos de morbidade, sobrecarga do sistema de saúde e consequente desassistência”, diz o alerta.

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Programação Especial em Homenagem ao Mês Tradicionalista

Jornalista/gilbertojasper@gmail.com

Por Gilberto Jasper: MUDANÇA DE HÁBITOS

Jornalista/[email protected] Frequento o Litoral norte do Rio Grande do Sul desde a mais tenra idade. Meu avô, Bruno Kirst, tinha uma grande casa de madeira na praia de Tramandaí, outrora conhecida como “A Capital das Praias”. Era uma época heróica perto das facilidades de hoje. O imóvel – casarão de madeira com muitos quartos – ficava perto das dunas, paisagem