Quem não leu ou pelo menos ouviu falar sobre o conto de Lewis Carroll? Uma história que, aparentemente, deveria ser infantil, mas que devidamente analisada tem o lado psicológico e o lado simples e natural (às vezes, nem tão natural assim) de encararmos fatos e atitudes. Profunda, desde que tenhamos a maturidade e clareza de espírito para tirar dela o que tem como lição para a nossa vida. A começar pelo gesto simbólico, pois Alice cai na toca (profundezas da terra ou de nosso consciente / inconsciente) do coelho e aí começa a sua aventura. Podemos dizer que é cada geração se questionando o que quer, o que precisa, enfrentando suas mudanças, seus anseios, sua insegurança. Depois vem o coelho esperto com um relógio – o tempo de cada um de nós aqui, neste plano – todos temos apenas umas “horas” e não há a oportunidade de passar a borracha para passar a limpo nossos erros. Embora não haja um manual para educarmos nossos rebentos, os valores de certo e errado, a orientação espiritual e cristã, ou a máxima do “não faça ao outro o que não gostaria que te fizessem” continua valendo ou deveriam continuar valendo. Atualmente venho notando que essa mudança de valores, de não se importar com as consequências de palavras e atitudes está se tornando (e transformando nossa sociedade) uma constante. Basta ler as notícias. A distorção dos fatos para favorecer o ponto de vista de quem escreve, acaba deixando de ser notícia, porque uma coisa é jornalismo, outra coisa é militância. Porque se é militância sempre vai prevalecer a opinião de quem escreve, por mais errada e distorcida que seja, mesmo que estejamos caindo na toca do coelho e a Rainha determine que a Constituição é um livrinho qualquer.
Novo Presidente da Associação Rural é empossado na noite dessa sexta-feira (17)
A cerimônia aconteceu no Centro Administrativo da Associação Rural