qui, 24 de julho de 2025

Variedades Digital | 19 e 20.07.25

As mulheres mudam a política

ARTIGO

Fátima Daudt
Prefeita de Novo Hamburgo e vice-presidente de Associação dos Municípios da Grande Porto Alegre (Granpal)
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O mundo seria um lugar melhor, mais pacífico e bem-sucedido se mais mulheres estivessem no poder? A pergunta, feita pelo Instituto Ipsos em 28 países, teve no Brasil o maior percentual de concordância: 70%. O resultado sintetiza a relevância que alcançamos nós, mulheres, na vida pública. Embora sejamos maioria na população, ainda somos poucas nas esferas de poder. Nas 5.570 prefeituras brasileiras, por exemplo, apenas 12% são comandadas por mulheres. Nas cidades com mais de 100 mil habitantes, como Novo Hamburgo, somos apenas 21.

O alento é que há uma transformação em curso. Recentemente, fui uma das 30 prefeitas brasileiras convidadas a participar da Rede de Mulheres na Gestão Pública, do Instituto Alziras, que atua para fortalecer a presença de mulheres na gestão pública. O nome se refere a Luiza Alzira, a primeira mulher a vencer uma eleição no Brasil e a primeira prefeita eleita na América Latina, em 1929, três anos antes de as mulheres terem direito ao voto no país. São análises e perspectivas diferentes, desde a precursora na política, que nos motivam a ir mais longe.

De lá para cá, avançamos muito, mas o caminho é longo. As mulheres, com frequência, precisam provar que são capazes e aptas às funções. Isso é um paradoxo. Levantamento do Instituto Alziras e da Confederação Nacional de Municípios mostrou que as prefeitas da gestão 2017-2020 acumulavam experiência prévia na política, tinham mais anos de estudo que os prefeitos homens, mas 91% governavam municípios com até 50 mil habitantes. Durante a pandemia, pesquisa da Insper revelou novos desdobramentos da gestão feminina: as cidades brasileiras administradas por mulheres tiveram proporcionalmente 43% menos mortes e 30% menos internações decorrentes de covid-19.

Como podemos atestar, a participação das mulheres na vida pública faz a diferença. O desafio atual é ampliar a representatividade. A mulher tem legítimo “lugar de fala” para defender pautas e ideias que garantam direitos e avanços sociais. Entendo que, quando uma mulher não ocupa o seu espaço na política, ninguém o ocupa. Não queremos ficar sem voz. Pelo contrário, queremos nossa voz cada vez mais forte!

Buscan a hombre denunciado como ausente en Rivera

Las autoridades policiales solicitan la colaboración de la población en general para ubicar a, César Daniel González Nogueira, uruguayo de 34 años de edad. Según indica la denuncia policial radicada, González Nogueira se ausento de la zona de barrio Santa Teresa el pasado día 16 de Julio del corriente 2025. Por cualquier información que aporte datos que permita a las