seg, 16 de junho de 2025

Variedades Digital | 14 e 15.06.25

Morning Call: Futuros em Wall Street operam no negativo após renovarem máximas históricas na sexta-feira

A semana inicia com as ações da Ásia encerrando a sessão majoritariamente no negativo (exceção á China), a exemplo do que ocorre com os futuros em Wall Street, com os investidores observando como as pressões sobre os preços podem impactar a política monetária e o ritmo da recuperação econômica.

Os futuros dos EUA caíram depois que todos os seus principais benchmarks renovaram suas máximas históricas na sexta-feira, com o S&P 500 registrando sua quinta recuperação semanal consecutiva, após a divulgação de um payroll que veio muito melhor que a encomenda, indicando uma sólida retomada do emprego na maior economia do mundo.

Na China, o Partido Comunista se reúne pela primeira vez em mais de um ano nesta semana. O encontro está previsto para preparar o terreno para a prorrogação do mandato do presidente Xi Jinping, que tem prometido em sua sua “campanha” intitulada “prosperidade comum”, uma maior e melhor redistribuição de riqueza no país.

Entre os indicadores, a China registrou um superávit comercial mensal recorde em outubro, à medida que as exportações aumentaram, ressaltando o apoio à economia chinesa que desacelerou fortemente nos últimos meses. Nos EUA, a Câmara aprovou na sexta-feira o maior pacote de infraestrutura dos EUA em décadas.

O debate sobre a inflação continua a obscurecer os mercados que por hora, se mostra resiliente após números robustos de sua temporada de balanços, apesar da inflação mais alta e dos problemas da cadeia de abastecimento.

Entre as commodities, o petróleo avança à medida que os investidores vão pesando as chances da utilização da Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA, depois que a OPEP + resistiu a um apelo do presidente Joe Biden para aumentar o fornecimento mais rapidamente.

Por aqui, a decisão da ministra Rosa Weber de suspender temporariamente os repasses feitos pelo governo Jair Bolsonaro a parlamentares da base aliada por meio do orçamento secreto tende a gerar um racha entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Um julgamento no plenário virtual vai revisar a ordem liminar amanhã (09).

Ao Estadão, interlocutores dos ministros afirmaram que a decisão de Weber tende a ser mantida, porém, com um resultado apertado, disputado voto a voto, diante das pressões exercidas por parlamentares que se beneficiam da distribuição sigilosa de emendas do relator-geral do orçamento (RP-9).

A chance de pedidos de vista (suspensão) ou destaque (encaminhamento ao plenário físico) surgirem durante o julgamento é considerada remota, sobretudo, por se tratar de uma decisão provisória em um contexto com implicações diretas na dinâmica entre o Executivo e o Legislativo.

A possibilidade de o julgamento terminar empatado é aventada por pessoas próximas aos ministros por causa da falta de consenso sobre o orçamento secreto. Neste cenário, caberia a um novo ministro, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a cadeira vaga depois da saída de Marco Aurélio Mello, decidir os rumos do esquema que sustenta a governabilidade do Planalto. Para o cargo, foi indicado André Mendonça, mas seu nome ainda depende de sabatina no Senado e enfrenta resistências na Casa.

General Hamilton Mourão através do X (sntigo Twitter)

“A última barbaridade do governo do PT foi querer que o STF impeça o acesso do povo brasileiro à justiça! Agora, após o vergonhoso caso do roubo no INSS, Lula busca judicializar a questão, querendo impedir que as vítimas possam pedir indenizações por danos morais, justa reparação por crimes que ocorreram dentro de uma instituição controlada pelo governo. Vítimas são

Deputado Afonso Hamm realiza reunião técnica com Farsul e Fetag sobre PL da Securitização

  O deputado federal Afonso Hamm iniciou nesta segunda-feira (16) uma série de reuniões técnicas para a elaboração do relatório do Projeto de Lei (PL) 5122/2023, que trata da securitização das dívidas rurais. Na última semana, Hamm assumiu a relatoria da proposta na Câmara dos Deputados. O projeto já está com regime de urgência aprovado para apreciação no plenário. A