dom, 23 de março de 2025

Variedades Digital | 22 e 23.03.25

Morning Call: Ásia fecha no negativo e futuros em Wall Street operam estáveis em dia de payroll

As ações asiáticas caíram nesta sexta-feira enquanto os futuros dos EUA operam estáveis, oferecendo uma pausa no rali de recuperação das ações globais que levou os principais índices em Wall Street a renovarem suas máximas históricas.

Na Ásia, as ações caíram no Japão e em Hong Kong, onde a incorporadora Kaisa Group Holdings e suas unidades listadas em Hong Kong foram suspensas das negociações no mais recente sinal de estresse do conturbado setor imobiliário da China.

Os títulos do Tesouro americano e o dólar subiram. Uma ação surpresa do Banco da Inglaterra para manter as taxas de juros estimulou um aumento global nos títulos, com os investidores revisando as perspectivas para os custos dos empréstimos.

O petróleo bruto avança após a Arábia Saudita e seus aliados da OPEP + rejeitarem os apelos do presidente dos EUA, Joe Biden, por um grande aumento na produção, o que deixa o presidente americano com a opção de explorar a reserva estratégica dos EUA.

O foco se volta para o relatório de empregos dos EUA (payroll) desta sexta-feira, uma vez que o nível de progresso no emprego pode mudar a visão sobre a política monetária novamente, anunciando uma maior volatilidade no mercado de títulos.

As ações estão superando essas oscilações até agora: os sólidos ganhos dos EUA parecem ter tranquilizado os investidores de que a recuperação econômica pode superar as faltas de insumos nas cadeias de suprimentos e suas respectivas paralisações ou diminuições no setor produtivo.
Enquanto isso, os títulos da dívida chinesa tiveram seu maior avanço semanal desde julho, depois que o banco central do país aumentou sua injeção de dinheiro na economia.
Os dados mais recentes dos EUA mostraram que os benefícios ao desemprego caíram para o menor valor desde o “famigerado” março de 2020. O payroll desta sexta-um estima aumento de 450.000 vagas de trabalho em outubro.

Por aqui, no maior leilão da história do País, atrás apenas da licitação do pré-sal, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) conseguiu vender praticamente todos os lotes de frequências ofertadas do 5G, tecnologia da nova geração das redes de telefonia móvel.

No primeiro dia da licitação, o governo arrecadou R$ 7,1 bilhões, um ágio médio (valor adicional ao mínimo que era exigido no edital) de quase 250% sobre o lance mínimo das faixas ofertadas nesta quinta-feira, segundo um levantamento da Conexis, associação que representa as maiores operadoras do País. Incluindo os investimentos que as empresas terão de fazer, o leilão já movimentou R$ 43,7 bilhões.

Os principais grupos de telecomunicações arremataram os blocos mais nobres, mas quatro empresas conseguiram entrar no mercado de telecomunicações e devem ampliar a concorrência no setor. O leilão continua nesta sexta-feira, 6, com a faixa de 26 GHz, por meio da qual funcionalidades para redes empresariais em setores como indústria, mineração e logística. No total, três dos 29 blocos ofertados nesta quinta não receberam propostas.

Este é o maior leilão já realizado pela Anatel, podendo movimentar R$ 49,7 bilhões. Desse total, o governo espera arrecadar R$ 10,6 bilhões em outorgas pelas faixas. Outros R$ 39,1 bilhões são compromissos de investimentos na implementação das redes. As faixas leiloadas – 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHZ – servem tanto para ativar o 5G, quanto para ampliar o 4G.

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