ter, 25 de março de 2025

Variedades Digital | 22 e 23.03.25

Morning Call: mercados globais operam próximos de máximas históricas após decisão do Federal Reserve

Os mercados da Ásia fecharam a quinta-feira no terreno positivo, enquanto os futuros em Wall Street vão pairando em torno de suas máximas históricas, depois que o Federal Reserve confirmou a aguardada redução de estímulos, se mostrando também paciente quanto ao aumento das taxas de juros.

O índice de ações asiáticas da MSCI atingiu sua máxima histórica, com as altas especialmente no Japão e na China. Na decisão de ontem, o Fed indicou estar alerta aos riscos inflacionários, mas ainda os vê como provavelmente transitórios.

O petróleo recua após a confirmação do aumento dos estoques dos EUA e o progresso em direção às negociações nucleares com o Irã. A OPEP + se reúne hoje para revisar seus planos de produção.

Os mercados globais seguem sustentados em boa parte pelos sólidos ganhos corporativos, pela perspectiva de uma redução gradual na “generosidade” da política monetária e a visão de que as interrupções na cadeia de suprimentos serão eventualmente resolvidas. O risco para essa postura otimista é uma inflação mais duradoura e aumentos mais rápidos nas taxas, uma possibilidade que tem afetado especialmente os mercados de títulos.

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse que um aumento nas taxas para o próximo ano é algo “muito improvável”, o que dividiu os economistas sobre a decisão do Banco da Inglaterra aguardado para hoje.

As empresas americanas mostraram uma evolução crescente dos empregos nos últimos quatro meses, sugerindo que os empregadores estão fazendo progresso no preenchimento de um número quase recorde de vagas abertas.

Por aqui, com uma margem de apenas 4 votos, o governo conseguiu aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios na Câmara e abrir espaço de R$ 91,6 bilhões no Orçamento de 2022 para o pagamento do Auxílio Brasil e outros gastos às vésperas da eleição presidencial.

Foram dias de negociações, pressão sobre a oposição, promessas de emendas parlamentares, mas o governo conseguiu 312 votos favoráveis e 144 contrários no primeiro turno em votação na madrugada desta quinta-feira.

Por ser uma PEC, a proposta precisava de maioria qualificada, com 308 votos, ou três quintos dos parlamentares. Ainda será preciso aprovar o texto em um segundo turno de votação antes que ele siga para o Senado, onde também deve enfrentar resistências.

A aprovação coloca em modo de espera o ‘plano B’ que o governo tem engatilhado: uma consulta ao Tribunal de Contas da União (TCU) para prorrogar o auxílio emergencial com crédito extraordinário, fora do teto de gastos, a regra que limita o avanço das despesas à inflação.

Pelo acordo, em vez de entrar na fila das dívidas judiciais, eles passam ao começo da fila e serão pagos de forma parcelada: 40% no primeiro ano, 30% no segundo e 30% no terceiro.

Nota à imprensa – parecer da AGU sobre atuação da primeira-dama

  A recente elaboração de um parecer pela Advocacia-Geral da União (AGU) para definir os limites da atuação da primeira-dama, Janja da Silva, confirma as preocupações que temos levantado sobre sua participação em eventos oficiais. Este parecer, solicitado pelo Palácio do Planalto, surge em resposta às críticas sobre as viagens internacionais de Janja, que têm gerado desgaste político para o

3 milhões de gaúchos não sabem que estão endividados, alerta Serasa

• 57 milhões de consumidores brasileiros, sendo 3 milhões do Rio Grande do Sul nunca consultaram o CPF ou CNPJ na Serasa, e podem quitar seus débitos com descontos até a meia-noite do dia 31. • Entre os consumidores que desconhecem a existência de dívidas em seu nome, 19 milhões deles estão negativados. No RS esse número ultrapassa 1 milhão.