Após quase dois anos longe das salas de aula, alunos de todo o estado estão se preparando para o retorno presencial que deverá ocorrer na próxima semana no dia 8 de novembro, conforme decreto estadual. O comunicado foi feito pelo governo do Estado que publicou no Diário Oficial no dia 29 outubro um novo decreto sobre as normas aplicáveis às instituições e estabelecimentos de ensino situados no Rio Grande do Sul durante a pandemia.
Para a coordenadora da 19ª CRE , Ana Alice Campagnaro a preocupação agora é a questão do Programa Estadual de Apoio ao Transporte Escolar no Rio Grande do Sul – PEATE/RS, que no município ainda não foi assinado pela prefeitura. –“ O que nos preocupa é que não temos o transporte escolar definido, porque o município ainda não cumpriu com o convenio PEATE que é o que faz essa prestação de serviços. É importante destacar que o estado repassa o valor mensal para o município que realiza todo o processo da licitação para contratação dos veículos de acordo com a necessidade dos alunos. Atualmente nós temos cerca de 600 alunos que não vão conseguir chegar a escola porque não tem o transporte. Isso é muito preocupante e as famílias já estão nos perguntando e as escolas também. Nós estamos em conversação com o ministério público e com a secretaria de educação para encontrar uma solução emergencial para atender esses nossos alunos e dar acesso, garantindo o ensino deles de uma forma presencial também” destaca.
Sobre o retorno das aulas presenciais a coordenadora disse que todos os protocolos serão seguidos e não há motivo para os pais se preocuparem. “ A gente pede para que os pais fiquem tranquilos e as comunidades porque este retorno não vai colocar em risco ninguém. Porque faz parte do planejamento manter o revezamento dos alunos, e os protocolos de controle com o devido distanciamento e todas as medidas conforme todas as exigências sanitárias que nós temos. Iremos seguir as orientações da secretaria de saúde e a secretaria de educação, dos protocolos municipais. Então tudo isso será mantido. No caso do transporte escolar que existe muitas exigências também serão mantidas. O que não vai mais ter mais é a modalidade somente ensino remoto, e sim o modelo híbrido que vai acontecer”.
Segundo a coordenadora, no caso de uma escola não comportar toda uma turma dentro do distanciamento que é de 1 metro entre as classes, essa escola poderá atender em revezamento, ou seja, se uma sala comportava 30 alunos e por conta do novo protocolo só cabem 15 agora, a escola deverá fazer dois grupos de alunos em revezamento com uma semana presencial e outra em aula remota.
