qui, 20 de março de 2025

Variedades Digital | 15 e 16.03.25

Morning Call: mercados operam no positivo após acordo para evitar “shutdown” nos EUA

As ações asiáticas fecharam de forma mista nesta quinta-feira, com os investidores ainda avaliando o impacto da disparada dos custos de energia sobre a inflação e os fracos dados da China. Em Wall Street, os futuros avançam juntamente dos recém abertos mercados da Europa.

As ações caíram no Japão, após a ascensão de um novo líder do partido que está no poder e que deve se tornar o próximo primeiro-ministro, sendo visto pelos investidores como alguém que deve manter a atual política econômica. Na China, o índice Shangai composite fechou em alta, antes do “Festival da Lua”, um feriado de manterá os mercados fechados por uma semana.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell e seus colegas no Japão, Europa e Reino Unido, expressaram um “otimismo cauteloso” de que as interrupções na cadeia de suprimentos que elevaram as taxas de inflação em todo o mundo devem se revelar como fenômenos temporários.

A atividade industrial da China contraiu em setembro pela primeira vez desde o início da pandemia no ano passado, um sinal dos danos que uma crise energética generalizada está causando em uma economia que já se mostrava anteriormente em desaceleração.

Os investidores estão terminando o terceiro trimestre preocupados com o crescimento global em meio a pressões inflacionárias, uma iminente crise de energia, gargalos na cadeia de suprimentos e riscos regulatórios provenientes da China.

A maioria tem medo de uma inflação persistentemente alta, com uma queda de 20% nas ações vista como mais provável do que uma alta de 20%, de acordo com uma pesquisa do Citigroup Inc. com clientes. Os estoques globais devem cair pelo primeiro trimestre nos últimos seis registrados.

Enquanto isso, as autoridades chinesas parecem permanecer comprometidas com a estabilização do mercado imobiliário, outro sinal de que querem evitar quaisquer consequências da crise da dívida do China Evergrande Group.

Nos EUA, o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, disse na quarta-feira que os congressistas chegaram a um acordo para evitar a paralisação do governo, adiando a discussão sobre o orçamento para até 3 de dezembro.
Destaques domésticos

Por aqui, com aval de aliados do governo Jair Bolsonaro e da oposição, o Senado aprovou nesta quarta-feira, 29, por 47 votos a 24, projeto que afrouxa a Lei de Improbidade Administrativa e dificulta a punição de políticos. Agora, um prefeito, por exemplo, só será punido pela lei se ficar comprovado que ele teve a intenção de lesar a administração pública. Não basta apenas ele ter lesado.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Herman Benjamin, disse que a medida “é um enfraquecimento sem precedente da legislação de combate a administradores e empresas corruptos”. “Seremos cobrados, inclusive internacionalmente”, disse ele ao Estadão. A posição é corroborada por integrantes do Ministério Público e especialistas, que veem brecha para a impunidade.

Parlamentares, por outro lado, argumentam quer era preciso atualizar a legislação que permite punir, por exemplo, atraso na apresentação de uma prestação de contas. A pena vai de aplicação de multa até a cassação de mandato.

Para que a medida pudesse avançar no Senado, o relator, senador Weverton Rocha (PDT-MA), fez alguns ajustes no texto aprovado na Câmara, em junho, mas manteve a essência do projeto. O principal ponto é o que prevê punição por improbidade apenas nos casos em que seja comprovado o “dolo específico”, ou seja, a intenção de cometer irregularidade.

Assim, mesmo que a conduta de um prefeito ou de qualquer agente público resulte em prejuízo à administração pública, ele só será condenado se for provada a sua intenção. Como o texto foi alterado, será necessária uma nova votação pela Câmara antes de ir à sanção presidencial.

Nota à Imprensa – Governo incompetente é assim: a conta sempre vem com juros.

A oposição recebe com muita preocupação a decisão do Banco Central de elevar a taxa básica de juros (Selic) para 14,25%, o maior patamar desde 2016. Esse aumento afeta diretamente o trabalhador brasileiro, tornando o crédito mais caro, dificultando o acesso a financiamentos e reduzindo o consumo, o que pode levar a mais desemprego e desaceleração econômica. Além do impacto

Trânsito para veículos pesados na ponte sobre o Rio Piratinizinho deve ser liberado até o final de março

O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício Galvão, informou ao deputado federal Afonso Hamm, nesta quarta-feira, dia 19, durante reunião em Brasília, sobre a liberação do tráfego de veículos de carga e passageiros no km 68,56 da BR-293, na ponte sobre o Rio Piratinizinho, até o final de março. A recuperação total do local, também conhecido

Solidariedade em cada jogo

Ação beneficente do Clube Caixeiral transforma atividades esportivas em solidariedade