ter, 25 de março de 2025

Variedades Digital | 22 e 23.03.25

Morning Call: mercados globais se encaminham para mais uma semana de perdas

As ações asiáticas reagiram às recentes baixas verificadas ao longo da semana e os futuros de ações dos EUA operam em leves baixas nesta sexta-feira, com os investidores avaliando a resiliência da recuperação global à perspectiva de redução do estímulo do Federal Reserve e dos riscos de novas interferências governamentais na China.

As ações avançaram no Japão e em Hong Kong, onde as ações de tecnologia subiram pela primeira vez esta semana. As ações chinesas operaram de forma mista em meio à crise da dívida do China Evergrande Group e uma injeção de dinheiro pelo banco central para ajudar a “acalmar os nervos”.

Na sessão de ontem, as ações dos EUA fecharam em baixa depois de oscilar entre perdas e ganhos antes do vencimento trimestral de opções e futuros nesta sexta-feira , o que deve provocar um aumento na volatilidade.

Ainda nos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego aumentaram, provavelmente refletindo a volatilidade nos dados semanais, à medida que o mercado de trabalho se recupera de forma mais ampla.

As ações globais estão em curso para uma segunda queda semanal, contidas pelo impacto da variante delta na reabertura econômica, pelas implicações da inflação elevada e as interferências regulatórias na China. A reunião de política do Fed na próxima semana é uma outra possível fonte de volatilidade, já que os investidores aguardam mais pistas sobre o cronograma para redução das compras de títulos e, eventualmente, aumento das taxas de juros.

O petróleo opera estável, enquanto a sequência de perdas do minério de ferro ameaça empurrar os futuros para menos de US $ 100 a tonelada, enquanto a China pressiona para controlar sua indústria siderúrgica.

Enquanto isso, o Banco Central Europeu rejeitou a precisão de um relatório do Financial Times sobre as perspectivas das taxas de juros da área do euro. O artigo afirmava que o BCE poderá atingir sua meta de inflação de 2% até 2025 com base em modelos internos não publicados que fizeram crescer a perspectiva de aumentos das taxas mais cedo do que o esperado.

Por aqui, o presidente Jair Bolsonaro decidiu aumentar a alíquota de IOF sobre operações de crédito para empresas e pessoas físicas, o que na prática encarece os empréstimos, entre 20 de setembro a 31 de dezembro de 2021. O primeiro comunicado do governo não informava quanto aumentaria o imposto. Duas horas depois, o Ministério da Economia, no entanto, confirmou, depois, as novas alíquotas diárias que serão cobradas:

Pessoas jurídica: subirá de 0,0041% (o equivalente a alíquota anual de 1,5%) para 0,00559% (alíquota anual de 2,04%);

Pessoas físicas: de 0,0082% (alíquota anual de 3,0%) para 0,01118% (alíquota anual de 4,8%).

O comunicado do governo afirma que a arrecadação adicional, calculada em R$ 2,14 bilhões, ajudará a bancar a ampliação do Bolsa Família, rebatizada de Auxílio Brasil. A receita obtida com o aumento do IOF servirá neste ano como compensação para o aumento de R$ 1,62 bilhão previsto para este ano com o novo programa. Oficialmente, não houve anúncio de quanto passará a ser o valor médio do benefício, mas o presidente Jair Bolsonaro já prometeu R$ 300 (hoje, é de R$ 190).

Você está criando uma receita provisória para uma despesa permanente (bolsa família). Isso é claramente um improviso, um “quebra-galho” do governo. Isso é típico de governo que está bagunçado. Mais uma demonstração de populismo e improviso.

Nota à imprensa – parecer da AGU sobre atuação da primeira-dama

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• 57 milhões de consumidores brasileiros, sendo 3 milhões do Rio Grande do Sul nunca consultaram o CPF ou CNPJ na Serasa, e podem quitar seus débitos com descontos até a meia-noite do dia 31. • Entre os consumidores que desconhecem a existência de dívidas em seu nome, 19 milhões deles estão negativados. No RS esse número ultrapassa 1 milhão.