seg, 2 de dezembro de 2024

Variedades Digital | 23 e 24.11.24

A GUERRA DAS TEMPERATURAS

Buenas!, 

 

– The winter is coming!”, disse o personagem de uma série muito famosa que obviamente não precisa merchã para se promover, mas não deixarei de citar a tal de “Game of Thrones”. Que por sinal, foi um espetáculo, assisti duas vezes, menos a temporada final, acabou com um ícone da tevê, não acham?  

O assunto que me trouxe aqui não é a série, mas o frio que está assolando nossas paletas. Ele veio com força nessa temporada e, como bom gaúcho que sou, diria: – “Tá esfriando, tchê!” ao comentar a temperatura em uma roda de amigos. Em resposta, é certo que escutarei dois tipos de afirmação: – “Tá bem bom esse frio!” E a segunda espécie de frase seria: – “Que horror, está congelante!” 

Eis que surge um questionamento e repasso aos que me leem: pertences a qual espécie de gente: dos que reclamam do frio o tempo inteiro ou dos que ficam mais faceiros que guri com ranho congelado na ponta do nariz? 

Segundo pesquisadores renomados de Harvard, a temática mais comum entre amigos ou estranhos, principalmente quando não temos um roteiro pré-definido de conversa, é o clima.  O tema supera religião, futebol e política, disseram os cientistas após décadas de estudos.  

Sempre me intrigou o porquê das pessoas terem reações diferentes ao encarar o frio, principalmente para quem vive ou já circulou pelo Rio Grande e foi obrigado a conviver com as alterações climáticas do chamado efeito cebola. Vou explicar para os estrangeiros, também conhecidos por aqui como brasileiros.  

Quando chega o inverno por estas bandas, nos vestimos em camadas, como cebolas. Pela manhã, é camiseta, blusão, casaquinho, casacão,  entre outros. Perto do meio-dia, começamos a nos livrar delas, mas deixando por perto, pois ao entardecer, quando o sol começa a baixar, bate aquela friaca e retomamos as camadas protetoras, não necessariamente na mesma ordem. 

Aposto que os meus 36 leitores (acho que a contagem congelou…) têm amigos que reclamam do frio o tempo todo, enquanto outros usam só uma camiseta de física, mesmo com vento cortante (agora a pessoa exagerou, além de entregar a idade).  

Já notaram que as mulheres sentem mais frio? Para viajar no inverno nós homens levamos uma malinha de mão, enquanto elas precisam de uma mala grande só para os cinco casacos, trinta e duas botas, oito echarpes, doze calças de couro, fora os blusões! E ficam bravas quando a gente diz: – Mas é só um final de semana!  

Admito que não é fácil lidar com a montanha russa das alterações de temperatura por aqui. Há semanas em que beiramos os 30 graus, enquanto na próxima, o termômetro não supera os 10, para suplício de muitos. Aliás, muitos nativos desses pagos se consideram estrangeiros, porque nunca se acostumam com a água gelada para tirar a remela ao amanhecer. 

Há algumas regras básicas para encarar nosso território. Para tanto, é importante municiar-se de um bom casaco com gola alta, além de um bom gorro. Não sei vocês, mas depois de velho, ops, um pouco mais vivido, optei pelo acalentador gorro. Minhas orelhas nunca estiveram tão felizes em sua existência. 

Falando nisso, queria entender porque criança sente menos frio, em completa oposição às mulheres adultas. Quando em viagem para lugares frios, sempre tive que brigar com meus filhos para se agasalharem direito, enquanto eu mantenho o casacão, a touca e um indefectível cuecão tático por quase todos os dias. 

Esse é outro dilema que enfrento: a pegação de pé pelo uso do cuecão, também conhecido como ceroula. Sustento minha defesa, afinal, servi o exército e fiz plantões durante as madrugadas frias do RS na minha firma. Nada mantém melhor o aquecimento corporal, a não ser ele, o incontestável cuecão. Foi paixão avassaladora e aquecida que nunca foi nem será abandonada. Claro, recorro a ele toda vez que a temperatura rondar pelos 10 graus centígrados ou menos. 

E reitero: por que cargas d’água as mulheres podem utilizar-se de meias-calças e nós temos de manter o brio e deixar a friaca subir joelho acima? refletindo um pouco mais, concluo que isso também é contraditório, pois, quando jovens, as meninas são menos suscetíveis ao frio.  

É só passar na frente das baladas e ver as filas (isso antes da atual pandemia, é óbvio, pessoal!) para visualizar meninas com seus vestidos tubinhos que tapam mal e porcamente o umbigo. Primeiramente, eu não estaria ali, e, se batesse a cabeça e encarasse nessa altura da vida uma balada, estaria todo encasacado. 

Pelo visto, a sensação de frio muda com o tempo e com a idade, quando deixamos de lado as preocupações estéticas e priorizamos o conforto. Eu sempre gostei do inverno, mas nunca gostei de passar frio. A diferença entre as duas sentenças pode não ser percebida numa primeira leitura, por isso explico. 

O prazer dessa estação, quando bem definida, pode ser medida por uma boa roupa, um agasalho que aquece, um belo banho quente. Já no verão, tu não tem o que fazer, se tiver de trabalhar, é confortável somente em lugares com ar congelante.  

Já no inverno, tendo roupa o suficiente, encaramos as baixas temperaturas. Claro, cada um tem a sua medida e em cada idade há seus parâmetros. A minha medida são o cuecão e a touca, não abro mão. E a sua? 

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

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