ter, 14 de maio de 2024

Variedades Digital | 11 e 12.05.24

Os sete de Chicago

Após comentar sobre o filme com o maior número de indicações, Mank, e falar sobre o grande vencedor da noite, com três prêmios principais, Nomadland, agora, discorro sobre um filme que não foi premiado na cerimônia. É interessante fazer a análise, enquanto indicados ao festival, daquele filme que, apesar de contar com seis indicações, não venceu nenhuma. Seria esse o filme mais fraco dos indicados? Acredito que responder essa pergunta com sim ou não, é muito superficial. Os votantes do Oscar entenderam, em suas respectivas categorias, que outros filmes desempenharam melhores resultados. Ao meu ver, Os Sete de Chicago encontra um equilíbrio fílmico interessante e difícil de alcançar. É um filme com uma montagem bastante dinâmica e que nos localiza muito bem nas cenas. Penso, dessa forma, que não sair com nenhuma estatueta, de forma alguma, diminui seu grau de competência.

Baseado em uma história real, o longa acompanha a manifestação contra a guerra do Vietnã que interrompeu o congresso do partido Democrata. Ocorreram diversos confrontos entre a polícia e os participantes. No total, dezesseis pessoas foram indiciadas pelo ato. No ano de 1968, diferentes grupos contrários à Guerra do Vietnã se reuniram em um grande protesto em Chicago, local em que acontecia a Convenção Nacional Democrata – evento que anunciou a candidatura de Hubert H. Humphrey à presidência. As coisas saíram do controle, houve tumulto e alguém tinha que pagar por isso, pelo menos era esse o interesse do Estado. A decisão do governo foi acusar um seleto grupo de pessoas de conspiração em um julgamento que entrou para a história do país. O filme não se propõe a meramente contar o fato histórico e sequer se aprofunda nisso, afinal de contas não se trata de um documentário, mas uma abordagem fílmica sobre o fato, com o tom cinematográfico que o diretor e roteirista Aaron Sorkin entendeu que era a sua linguagem. Não procura nenhum tom documental, mas ficcional, uma abordagem interessante para retratar um momento específico da história americana.

Acredito que essa escolha segura da direção faz o filme tão atraente para quem assiste, pois essa abordagem conecta os espectadores, pois é uma abordagem simples. Mesmo não sendo inovador, não é de forma alguma desleixada, muito pelo contrário. Como o diretor também é o roteirista da obra, ele conhece muito bem as amarras que construiu no roteiro, e isso fica evidente para o público que acompanha. O filme trata do julgamento das pessoas que foram acusadas e foca na defesa dessas pessoas perante um Estado que se uniu para condena-las. Lembrou de alguma situação? Pois então, passados mais de cinquenta anos do julgamento, as formas inquisitivas de tratar os acusados ainda existe e dá margem para interpretações conflituosas e muitas vezes errôneas. Sorkin tem a sensibilidade de não tratar qualquer um dos acusados como protagonista, sequer o advogado que os defende é protagonista. Os personagens responsáveis pela acusação e pelo julgamento também não. Ou seja, todos são coadjuvantes perante aquele fato histórico e por conta da trama desenvolvida e esse equilíbrio é bem-vindo para contar a história.

Com tantos personagens é preciso destacar o trabalho do elenco. A grande maioria se sai muito bem ao interpretar seus personagens. Começando pelo trabalho impiedoso de Frank Langella, como juiz. O consagrado ator de 83 anos entrega a performance de um juiz totalmente parcial e que enoja os operadores do direito, praticamente impedindo qualquer possibilidade de um julgamento justo. O tom adotado pelo ator é quase surpreendente de tão bem construído, pois suas camadas não se limitam às meras decisões do julgamento, ele é muito profundo. Yahya Abdul-Mateen II carrega uma das cenas mais brilhantes e bem desenvolvidas do filme. O ator com sua expressividade e talento demonstra com seu personagem o que a grande maioria dos acusados sofrem em judiciários racistas. Jeremy Strong interpreta o personagem mais carismático da trama e apesar de ter pouco tempo em tela, sempre que aparece é inteligente e imponente. Mark Rylance como defensor dos acusados é sutil em suas expressões e consegue equilibrar isso com a grande força que um advogado enfrentando um julgamento tão desonesto precisa demonstrar. Há ainda outros atores que complementam a gama de personagens importantes dessa trama, mas o melhor deles, sem dúvida nenhuma, é Sacha Baron Cohen. Conhecido pela irreverência de personagens como Borat, aqui ele demonstra toda a genialidade que possui, um personagem completo e que conduz a trama, seus olhares, seus tons, e sua força são tão contundes que não há como não notar seu destaque perante os demais. Os Sete de Chicago é um grande filme e mereceu suas indicações.

“Finalmente o governador teve sensibilidade”, diz Lorenzoni, sobre revogação dos decretos que encarecem cesta básica

Na manhã desta terça-feira, o governador Eduardo Leite, em reunião com deputados, anunciou que vai revogar os decretos que retiraram incentivos fiscais de 64 setores econômicos, incluindo de produtos da cesta básica dos gaúchos, no dia 1º de maio. O deputado Rodrigo Lorenzoni, autor do Projeto de Decreto Legislativo que estava tramitando na Assembleia Legislativa para sustar esses decretos, se

𝙷𝚘𝚓𝚎 𝚜𝚊𝚘 16 𝚍𝚒𝚊𝚜 𝚍𝚘 𝚒𝚗𝚒𝚌𝚒𝚘 𝚍𝚊 maior 𝚝𝚛𝚊𝚐𝚎𝚍𝚒𝚊 𝚌𝚕𝚒𝚖a𝚝𝚒𝚌𝚊 𝚚𝚞𝚎 ja 𝚊𝚜𝚜𝚘𝚕ou o 𝚁𝚂.

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Morning Express

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