Por Germano Rigotto
Os mercados asiáticos encerraram a segunda-feira em alta, com os futuros em Wall Street operando com leves ganhos a exemplo dos títulos da dívida americana, com os investidores se preparando para a importante reunião do Federal Reserve que ocorre neste quarta-feira.
Nos EUA, os rendimentos do Tesouro de dez anos avançaram para cerca de 1,46% após atingir as mínimas de três meses na quinta-feira e registrar sua maior queda semanal desde dezembro.
As ações tiveram ganhos modestos no Japão e flutuaram na Coréia do Sul. Os volumes de comércio foram baixos com uma série de feriados na região, incluindo Austrália, China e Hong Kong. Os futuros dos EUA sobem depois que as ações apresentaram uma recuperação no final da sessão de sexta-feira, fechando em outra nova alta após um dia agitado de negociações.
Com a tendência de queda dos rendimentos do Tesouro, os investidores estão prevendo que o Fed reafirmará que sua política ultra-flexível continua apropriada e que é muito cedo para começar a contemplar a redução das compras de títulos. Ainda assim, as autoridades podem projetar um aumento nas taxas de juros em 2023 em meio a um crescimento econômico e inflação mais rápidos, de acordo com economistas consultados pela Bloomberg.
O FOMC continua vendo o salto da inflação como transitório e pode reconhecer, mesmo na margem, que está discutindo o ritmo das compras mensais, mas ainda não se compromete com uma data para desacelerar as compras.
Por aqui, a média diária de mortes causadas por covid-19 no Brasil voltou a se aproximar de 2 mil neste domingo, 13. Dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa mostram que o número ficou em 1.997, o maior em 34 dias e uma alta de 8% em relação há 14 dias.
Com base nessas informações, é possível entender com maior precisão a tendência da curva de mortes no Brasil, que ao longo do último mês vinha sendo de queda, o que foi interrompido nos últimos dias.
Nas últimas 24 horas, o País registrou 1.118 novas vítimas da pandemia. No total, o número de óbitos chegou a 487.476. Em relação aos casos confirmados, o número deste domingo ficou em 36.998, fazendo o total chegar a 17.413.996. A média de novos casos ficou em 66.842, 10% maior na comparação com duas semanas atrás.
A quantidade de pessoas vacinadas com a primeira dose contra a covid-19 chegou neste domingo, 13, a 54.607.404, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. O número representa 25,79% da população brasileira. Levando em consideração as pessoas que receberam as duas doses, a quantidade é de 23.659.355, 11,17% dos habitantes.
No total, o País aplicou neste domingo, segundo dados fornecidos por 21 Estados, 187.899 doses, sendo 173.472 em pessoas que receberam a primeira dose e 14.427 para quem recebeu a dose de reforço da vacina, necessária para completar a imunização.
O Mato Grosso do Sul é o Estado onde a aplicação da primeira dose está mais avançada, em números proporcionais. Lá, 35,89% da população recebeu a vacina. Já nos dados relativos à segunda dose, a vacinação está mais avançada no Rio Grande do Sul, onde 14,23% da população recebeu a imunização completa.