sáb, 14 de junho de 2025

Variedades Digital | 14 e 15.06.25

Educação é tudo

Gilberto Jasper
Jornalista/[email protected]

São recorrentes as notícias de dispersão de aglomerações em todo Rio Grande do Sul. A Brigada Militar e as Guardas Municipais empregam efetivo, energia, combustível e tempo (despesas com pagamento de horas extras) para advertir jovens – e outros nem tanto! – para evitar as festas e confraternizações em geral.
Não é fácil resistir à tentação de reencontrar afetos, sejam amigos ou familiares, depois de tanto tempo de confinamento. A isso se soma o bombardeio das notícias funestas que quase sempre omitem que mais de 95% dos pacientes foram recuperados.
Estou há 14 meses “fincado no sofá” como costumo dizer. As saídas são verdadeiros eventos. A pandemia provocou mudanças radicais nas famílias. Aqui em casa operou-se o milagre: várias pessoas brigam para ir ao supermercado, algo inédito! Esta era uma tarefa afeta unicamente a este que vos digita, bombardeado por mensagem por whats ao chegar no súper
É comum ouvir na vizinhança o som estridente de conversas, risadas, cavaquinho/música sertaneja/rock n’roll, quase sempre com o perfume de carne assada. Fui adicionado a um grupo de whats administrado pela associação dos moradores do meu bairro. Ali, as denúncias de aglomerações residenciais são frequentes.
Quando ouço e leio estas notícias penso no batalhão de profissionais – da saúde, da política e segurança pública, entre outros – empenhados 24 horas por dia para minimizar os efeitos da covid. São estatísticas, estudos, planejamento e um sem-número de tentativa-e-erro. Do que adianta toda esta expertise acumulada diante da incapacidade das pessoas se conterem?
Isso acontece em diversos segmentos que envolvem a atividade pública. Reflito sobre isso sempre que vou ao centro de Porto Alegre e vislumbro o batalhão de varredores que tentam manter limpas ruas e calçadas. É uma tarefa inglória! As pessoas simplesmente ignoram as lixeiras ou a possibilidade de guardar no bolso restos de papel, embalagens.
Tantos males poderiam ser evitados se a educação recebesse a valorização devida. Nas famílias e escolas é preciso empenho diário, paciência e insistência, Apesar da importância o tema tornou-se uma queda de braço ideológica. Neste fogo cruzado crianças e jovens, os cidadãos do futuro, reproduzirão comportamentos lamentáveis como as aglomerações clandestinas dos tempos de covid. Lamentável!

A diplomacia do governo Lula III segue, ao galope, se distanciando do espírito da civilização ocidental e dos valores democráticos. Ao atacar Israel e defender o regime tirânico do Irã, “O VIAJANTE” mostra que abriu mão definitivamente da racionalidade e que em verdade admira, sem pudores, as autocracias que ameaçam todo nosso modo de viver e pensar.

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