seg, 28 de abril de 2025

Variedades Digital | 26 e 27.04.25

A curiosa saga das doulas da morte o trabalho de quem acompanha as pessoas no fim da vida

Auxiliar quem está passando pela situação da perda, ajudar a planejar o fim da vida e cuidar de quem está vivendo os últimos dias a encarar a própria extinção de uma maneira mais saudável é a função de uma doula da morte, que também ensina as pessoas ao redor a enfrentar o luto.
Enfermeira de formação e trabalhando na área desde 2004, Tatiana Barbieri sempre atuou em emergências e UTIs, onde os desfechos em especial a morte, geralmente não aconteciam de uma maneira digna, segundo seu ponto de vista. Foi então que a santanense, que hoje reside em Porto Alegre, resolveu se especializar em cuidados paliativos, passando a trazer o assunto “morte” para sua equipe de trabalho onde muitas trabalhavam com a questão da finitude, mas de uma forma muito tímida.
O termo doula geralmente é associado ao nascimento, quando uma profissional acompanha a gestante durante toda a gravidez e no momento do parto. Mas o processo da morte é muito antagônico ao morrer e também precisa de um acompanhamento.
“Esse é o meu papel como doula da morte. Acompanho pacientes no fim da vida e trago à tona questões muito pessoais, voltadas a suas vontades, atuando também com os familiares, especialmente agora com a pandemia do coronavírus, onde muitas pessoas perderam seus entes sem conseguir sequer se despedir, velar o corpo. Passei a organizar memoriais e homenagens on-line para consolar a dor dessas famílias.”
Questionada se houve algum momento que lhe marcou durante suas experiências, Tatiana diz que, em 2016, uma experiência a marcou muito. Foi a “doulagem” de um paciente oncológico, de 74 anos, que apesar de estar consciente da doença que tinha (câncer de pulmão), decidiu não receber mais nenhum tratamento e queria deixar a vida seguir seu curso natural. Ela afirma que foi difícil para a família bancar a vontade de uma pessoa que queria morrer.
“As pessoas precisam entender que falar de morte é falar sobre a vida, repensar e redimensionar como será a vida na ausência de alguém. O mais difícil, para mim, hoje é que a Tatiana de alguns meses atrás não existe mais, porque me tornei mãe há dois meses e tudo mudou. A Tatiana de antes não tinha medo de nada, mas agora tem um bebê totalmente dependente, e isso pesa um pouco. O medo não é da morte exatamente, mas de morrer. Morreu a mulher para nascer a mãe. É um novo ciclo, assim como a morte”, afirmou.

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