seg, 28 de abril de 2025

Variedades Digital | 26 e 27.04.25

Sobreviver

Gilberto Jasper
Jornalista/[email protected]

É inédita a quantidade de conteúdos que recebemos através do celular, de maneira especial pelo whatsapp. Com boa vontade pode-se dizer que 90% do total sequer merecem atenção elem dos 10 primeiros segundos. Mas como sempre há exceções. Como jornalista gasto muitas horas todos os dias consumindo conteúdos sobre vários assuntos.
O amigo e radialista João Demachi, da Rádio Eco do Vale, do município de Pouso Novo, enviou-me um vídeo de pouco mais de três minutos. Nele, um psiquiatra não identificado, tece comentários relativos à pandemia. Ele recorda que desde 2020 o cotidiano é um desafio emocional sem precedentes para a nossa geração.
Observa que o termo resiliência que, em resumo, é a capacidade humana de adaptação e recomeço diante das agruras da vida, está seriamente ameaçada pelo prolongamento do cotidiano devastador. “Não existe remédio para o otimismo”, explica, porque se trata de uma atitude individual diante da realidade, sem droga ou medicamento para repor a falta.
Mais adiante ele recomenda que deixemos de mandar mensagens escritas ou áudios por whats para apostar em ligações “ao vivo” para as pessoas queridas que fazem a diferença em nossas vidas. A eficácia desta prática eu posso testemunhar. Na semana passada liguei (para o telefone convencional dele!) para um tio com quem há 20 anos não conversava. Ele é meu padrinho, homem de múltiplos talentos artísticos, toca um sem número de instrumentos, um ser humano especial.
Há um mês ele ficou viúvo (calma, minha tia não morreu de covid!), mas não perdeu o alto astral, característica marcante do tio Dittmar Kirsch, de Lajeado. Relatou que o carinho das filhas tem sido o combustível fundamental para viver. Disse, ainda, que telefona com frequência para outros parentes.
Voltando ao vídeo, o psiquiatra fez outra recomendação:
– Ouvimos o dia todo o ‘fique em casa’, mas eu digo: “saia de casa”, em horários de pouco movimento com todos os cuidados sanitários – adverte.
Diz que caminhar e a natureza, as pessoas e detalhes imperceptíveis ao andar de carro ou transporte coletivo é um bálsamo para fazer frente às tragédias.
– Esta postura pode até não dar um novo propósito de vida, mas estimula a esperança, fortalece a resiliência tão necessária em época de más notícias e perdas tão próximas – conclui o profissional de saúde mental.
É inédita a quantidade de conteúdos que recebemos através do celular, de maneira especial pelo whatsapp. Com boa vontade pode-se dizer que 90% do total sequer merecem atenção elem dos 10 primeiros segundos. Mas como sempre há exceções. Como jornalista gasto muitas horas todos os dias consumindo conteúdos sobre vários assuntos.
O amigo e radialista João Demachi, da Rádio Eco do Vale, do município de Pouso Novo, enviou-me um vídeo de pouco mais de três minutos. Nele, um psiquiatra não identificado, tece comentários relativos à pandemia. Ele recorda que desde 2020 o cotidiano é um desafio emocional sem precedentes para a nossa geração.
Observa que o termo resiliência que, em resumo, é a capacidade humana de adaptação e recomeço diante das agruras da vida, está seriamente ameaçada pelo prolongamento do cotidiano devastador. “Não existe remédio para o otimismo”, explica, porque se trata de uma atitude individual diante da realidade, sem droga ou medicamento para repor a falta.
Mais adiante ele recomenda que deixemos de mandar mensagens escritas ou áudios por whats para apostar em ligações “ao vivo” para as pessoas queridas que fazem a diferença em nossas vidas. A eficácia desta prática eu posso testemunhar. Na semana passada liguei (para o telefone convencional dele!) para um tio com quem há 20 anos não conversava. Ele é meu padrinho, homem de múltiplos talentos artísticos, toca um sem número de instrumentos, um ser humano especial.
Há um mês ele ficou viúvo (calma, minha tia não morreu de covid!), mas não perdeu o alto astral, característica marcante do tio Dittmar Kirsch, de Lajeado. Relatou que o carinho das filhas tem sido o combustível fundamental para viver. Disse, ainda, que telefona com frequência para outros parentes.
Voltando ao vídeo, o psiquiatra fez outra recomendação:
– Ouvimos o dia todo o ‘fique em casa’, mas eu digo: “saia de casa”, em horários de pouco movimento com todos os cuidados sanitários – adverte.
Diz que caminhar e a natureza, as pessoas e detalhes imperceptíveis ao andar de carro ou transporte coletivo é um bálsamo para fazer frente às tragédias.
– Esta postura pode até não dar um novo propósito de vida, mas estimula a esperança, fortalece a resiliência tão necessária em época de más notícias e perdas tão próximas – conclui o profissional de saúde mental.

Trio é preso pela Patrulha Rural na Florentina com carne sem procedência

A Brigada Militar efetivou a prisão neste domingo de um trio suspeito de abigeato na região da Florentina. Segundo o Boletim de Ocorrência, registrado na DPPA , a Brigada Militar recebeu uma denúncia informando que duas motos escuras tipo Bros estariam se deslocando pela estrada da Madureira em direção da cidade com uma ovelha carneada. De posse dessas informações uma

Núcleo Santanense de Criados de Cavalos Crioulos realiza prova kids na Rural

Na manhã deste domingo (27) a pista de provas do Parque de Exposições Augusto Pereira de Carvalho recebe a primeira edição da prova Kids de incentivo aos esportes equestres. O evento foi realizado pelo NSCCC e contou com a participação de 50 crianças escritas , divididas em diversas categorias. Segundo o presidente do Núcleo, Daniel Righi o evento surgiu da

7ºRCmec realiza formatura de entrega da Boina Preta

No dia 26 de abril, coroando o final da Fase de Instrução Básica, o “Sétimo de Cavalaria”, realizou a solenidade de Entrega da Boina Preta, O “Símbolo do Combatente Blindado e Mecanizado”. Na oportunidade o Ten Cel Luciano, Comandante do Regimento, agradeceu a presença das autoridades, familiares e imprensa local no evento; Em suas palavras exaltou a importância da Boina