qui, 10 de julho de 2025

Variedades Digital | 05 e 06.07.25

Brasil se une ao Uruguai em plano para a erradicação da mosca da bicheira

O combate à mosca causadora da miíase mais conhecida como mosca da bicheira vem sendo discutido há vários anos nos países da América Latina. A mosca da bicheira é um dos insetos parasitas mais danosos à pecuária nas zonas tropicais e subtropicais da América, causando prejuízos econômicos, já que ataca animais de sangue quente, como bovinos, ovinos, caprinos, suínos, equinos, aves, animais silvestres, domésticos e inclusive o homem.

Por esta razão, ela consta na lista dos principais organismos internacionais, como a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e a OIE (Organização Mundial da Saúde Animal), como zoonose prioritária de combate em países da América devido ao seu impacto na saúde pública, especialmente na população de baixa renda.

Recentemente o assunto foi tratado durante um encontro virtual entre o ao Ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Carlos María Uriarte e a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Tereza Cristina, que confirmou ao Ministro Uriarte a união binacional para a erradicação. E que, a princípio, seguirá a estrutura e técnica já implementados pelo plano uruguaio.

A Associação Rural de Sant’Ana do Livramento tem um papel fundamental nesta articulação, pois o tema foi proposto ainda no ano passado em uma reunião binacional durante a ExpoCurticeiras, feira agropecuária oficial do Departamento de Rivera (Uruguai). O tema principal da conversa entre os dois ministros foi aprimorar a estrutura legal do Programa Binacional de Erradicação da Mosca da Bicheira.

Projeto-Piloto

Estima-se que no Brasil se gaste US$ 380 milhões por ano no combate à mosca. As espécies ovinas são as mais suscetíveis (atinge 2,3% do rebanho), enquanto a incidência com óbito nas raças bovinas é de 0,3% do rebanho.

O Brasil começa a trilhar o caminho seguido por países da América do Norte e América Central, que já erradicaram totalmente a ação da mosca da miíase. O Sul da América do Sul, mais especificamente a fronteira entre o Brasil e o Uruguai, foi definida como área piloto para um trabalho que no futuro pode se estender para outras regiões do País.

O primeiro projeto piloto de erradicação da mosca na América do Sul ocorreu de 2009 a 2010, em uma área de 60 quilômetros, delimitada geograficamente e distribuída igualmente entre o Brasil e Uruguai, na região de Quaraí e da cidade uruguaia de Artigas. A região foi escolhida por possuir pecuária extensiva, características de clima, solo e topografia semelhantes. O resultado foi uma redução em mais de 21,5% da população de moscas na região testada, demonstrando que um programa desta magnitude poderia dar certo na América do Sul.

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