qua, 16 de julho de 2025

Variedades Digital | 12 e 13.07.25

Ficar bem na foto

Gilberto Jasper
Jornalista/[email protected]

Um dos passatempos divertidos nas visitas à minha mãe, em Arroio do Meio, era correr ao armário para buscar caixas de sapato e de camisa lotadas de fotos. Há quase três anos ela nos deixou, mas com frequência recordo do pós-almoço quando esparramávamos as imagens no sofá da sala.
Quando a dona Gerti Jasper partiu, eu e minha irmã dividimos as fotos para curtir individualmente o passado. As máquinas fotográficas populares da minha infância/adolescência possuíam poucos recursos. Equipamentos mais sofisticados tinham preços proibitivos. Muitos registros foram marcados pela baixa qualidade, quase sempre com fotos “tremidas”.
Nasci na colônia, onde o hábito de fotografar era o coroamento de festividades ou eventos especiais, como aniversários, casamentos e grandes encontros familiares em geral. Eram datas cercadas de muita excitação por parte dos envolvidos.
Os flagrantes feitos de maneira informal eram raros. Os personagens se preparavam com esmero para o momento. Mulheres ajeitavam o cabelo, homens penteavam os bigodes e as roupas eram minuciosamente examinadas.
Cumprido o ritual da feitura da foto, outro momento de grande expectativa era o período entre a entrega do filme na loja, a revelação e a entrega do envelope com as imagens. Eram longos dias de espera encurtados com o tempo pelos avanços tecnológicos.
Na adolescência a ansiedade levava a comprar “filmes com 36 poses”. Por vezes, motivos bizarros ou desinteressantes eram alvo da foto só para “terminar filme”. Não raro viam-se pessoas com a cabeça ou os pés “cortados” fruto da pressa ou de movimento brusco das personagens.

Hoje, fotografar virou rotina, especialmente entre os jovens. Ao mesmo tempo que nunca se fotografou tanto, jamais revemos tão pouco os registros. Carregamos milhares de fotos no celular ou computador, mas raramente curtimos o momento registrado.
Antigamente a expressão “ficar bem na foto” fazia jus ao significado literal. Por isso, uma boa imagem ficava eternizada em porta-retratos. Eram tão preciosos que serviam de adorno de decoração em salas ou na entrada da casa como gesto de boas vindas. Como tantas outras coisas, ao longo do tempo as fotos foram banalizadas e perderam o encanto. Como tantos hábitos antigos, subvertidos pela “informalidade” que invadiu nossas vidas.

Deputado Bohn Gass convida Ministério da Saúde para Audiência Pública sobre Políticas de Saúde na Fronteira Brasil–Uruguai

  Brasília, 15 de julho de 2025 – O Deputado Federal Bohn Gass (PT/RS), integrante da Comissão Temporária de Integração Fronteiriça do Parlamento do MERCOSUL, esteve hoje no Ministério da Saúde para convidar oficialmente autoridades da pasta a participarem da Audiência Pública sobre Políticas de Saúde na Fronteira Brasil–Uruguai, que será realizada no próximo dia 22 de agosto, na Câmara

Fundo do Idoso – Beto Albuquerque

Acompanhe através do link o vídeo que Beto Albuquerque postou em suas redes sociais: https://www.instagram.com/reel/DMLWsdvxBnx/?igsh=MTlhZWZrMmhiZ3F1NQ%3D%3D Acompanhando de perto cada centavo do Fundo do Idoso. A boa política se faz com fiscalização e respeito a quem construiu nosso país. Nosso olhar é pelos seus direitos!