seg, 15 de setembro de 2025

Variedades Digital | 13 e 14.09.25

Empresários organizam manifestação para reabertura do comércio não essencial

Segundo eles, as aberturas das lojas não contribuem para a propagação do vírus

Os empresários de Sant’Ana do Livramento estão organizando um ato de manifestação pacífica com o objetivo de voltar a abrir suas lojas. O ato está marcado para às 10h deste sábado (6), no Parque Internacional. A organização escolheu esse local, pois além da sua simbologia de integração de dois países, é um espaço amplo e o objetivo é todos os envolvidos nos atos estarem cumprindo com o distanciamento controlado. Segundo Andressa Ribeiro, proprietária de uma loja de produtos de beleza, a reabertura do comércio é necessária para que muitas lojas não tenham que declarar falência: “O objetivo é abrirmos nossas portas novamente, completamos uma semana de fechamento e teremos mais uma de portas fechadas, e tanto nós, donos de lojas, quanto aqueles microempreendedores que vivem do que ganham no dia a dia estão sentindo o fechamento temporário. As guias de arrecadação já chegaram e inclusive irão vencer antes mesmo de nós retornarmos às atividades. Não é um drama que estamos fazendo, é a realidade”, conta.

A organização destaca que um dos pontos principais para esta reivindicação é de que o comércio considerado não essencial é um dos que menos tem aglomeração, pois segue o regramento de capacidade, higienização e aferição de temperatura. “As vendas, desde o início da pandemia, reduziram e tanto nós, quanto os compradores, estamos ainda nos adaptando com a venda online e por telefone. Mesmo com as lojas fechadas, o movimento nas ruas segue o mesmo, ou até mesmo maior, então não é o comércio que promove a grande circulação de pessoas. As contas não param, aluguel, duplicatas, energia elétrica, enfim, se tudo isso também parasse não veríamos problema algum com o fechamento. É uma grande cadeia, com o fechamento das lojas, inicia uma reação negativa, onde até mesmo alguns ambulantes e locais que vendem lanches, por exemplo, acabam não arrecadando o valor de antes”, destaca a proprietária de uma loja de vestuário infantil.
O evento também apoia a decisão da prefeita Ana Tarouco de recorrer à bandeira preta. “Pedimos também a consciência, pois cansamos de ver eventos clandestinos, aglomerações e quem leva a culpa acaba sendo o comércio”, diz a proprietária.

 

Jornalista/gilbertojasper@gmail.com

Por Gilberto Jasper: MUDANÇA DE HÁBITOS

Jornalista/[email protected] Frequento o Litoral norte do Rio Grande do Sul desde a mais tenra idade. Meu avô, Bruno Kirst, tinha uma grande casa de madeira na praia de Tramandaí, outrora conhecida como “A Capital das Praias”. Era uma época heróica perto das facilidades de hoje. O imóvel – casarão de madeira com muitos quartos – ficava perto das dunas, paisagem