qui, 4 de setembro de 2025

Variedades Digital | 30 e 31.08.25

Não seja um “mala” como eu

Gilberto Jasper
Jornalista / [email protected]

Já escrevi sobre as (poucas) vantagens de ficar velho. Aos 60 anos, me agarro vigorosamente às facilidades que a longa experiência proporciona. Confesso, porém, que tem sido fácil. Mas, afinal… enquanto houver vida há esperança.
Meus filhos costumam me chamar de chato, fama que rechaço com veemência:
– Por favor, me respeitem! Eu não sou chato. Eu sou muuuuito chato! – costumo dizer.
Além de uma autocrítica é uma tentativa de conquistar a piedade dos meus herdeiros. Tarefa, confesso, para a qual não tenho tido êxito. Mas… tenhamos paciência!
Admito que sempre cultivei manias, reflexo – talvez sirva como desculpa! – pelo fato de morar muito tempo sozinho até casar. Nos últimos tempos, no entanto, reconheço que isso se agravou.
Há consequências positivas em alguns hábitos mais arraigados. Um deles é jamais deixar a cama desarrumada. Mesmo nas fugidias sestas que mesma na época de pandemia nunca incorporei como hábito.
Antes de dormir – sou o primeiro a acordar e o último a deitar – arrumo toda a sala. Eu disse toda, nos mínimos detalhes. Por exemplo: ao lado do sofá, onde passo das 8h às 20h todos os dias, mantenho uma pequena mesa onde mantenho canetas, agenda, recortes de jornal, livro de palavras cruzadas e um pequeno vaso com três botões de rosa, além dos controles remotos da TV, radinho de pilha e duas bolachas de chope para não manchar a mesa na hora de “bebemorar” à noite.
O problema destas e de outras manias – como estender simetricamente as toalhas de banho no boxe do banheiro – é que com a idade isso tudo vira obsessão. E piora porque exijo a mesma rigidez de hábitos dos familiares. Eles, obviamente, reclamam e esperneiam. Em represália deixam tudo fora do lugar, bagunçado. Afinal, tem um “mala” que organiza tudo, apesar das minhas insistentes reclamações. O que também irrita a galera aqui de casa.
Conviver é um desafio desgastante, ainda mais em tempos de confinamento, convivência intensa e diária. Esta nova rotina exige generosidade para ouvir, sensibilidade para ponderar, grandeza de perdoar e paciência para rever conceitos.
A alquimia caseira inclui mudar vícios que incomodam nossos parceiros do dia a dia. Repito: não é fácil, mas é preciso fazer alguma coisa sob pena de perdermos afetos. E paciência!

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