qui, 10 de julho de 2025

Variedades Digital | 05 e 06.07.25

Garçom – por Fabrício Carpinejar

O amigo Léo Jaime falou que seu corpo só pensa em uma Pfizer estupidamente gelada, a -75 graus, com direito a repeteco.

De álcool gel, estamos fartos. De estatísticas e notícias fúnebres, estamos cheios. Estamos mesmo mortos de sede da vacina, precisando molhar o braço e recuperar a esperança do convívio, do aconchego da família, do trololó da rapaziada e das ruas cheias sem medo do esbarrão.

É o nosso trago sonhado. A birita que não pode faltar à mesa. A aguardente da normalidade de novo.

Meu paladar não é tão exigente. Topo todas. Pode vir o coquetel da Moderna (EUA). Ou o saquê da Coronovac (China). Ou a vodka da Sputinik (Rússia). Ou o gin da AstraZenec (Reino Unido). Em último caso, desça o Masala chai da Bharat Biotech (Índia).

Aceito qualquer uma das opções do cardápio, para sentir os efeitos colaterais dos abraços e dos beijos, do cafuné e do colo. Para voltar a viajar, a me banhar nas praias, a pular em shows, a gritar nos estádios de futebol.

Quero mais me embriagar de viver, tomar um porre de alívio e de felicidade, experimentar a ressaca da ternura. Que a vacina contra a COVID-19 não demore a chegar no Brasil. A abstinência emocional já foi longa.

 

Fabrício Carpinejar

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Na vida, para cada ato há sempre uma consequência, não reside dúvida nessa estoica verdade. Então é inadmissível que o governo Lula possa ter a pachorra de dizer que foram pegos de surpresa… Ora, o Brasil não tem uma embaixada nos EUA? O Brasil não tem uma ABIN? Em verdade, o Brasil do governo Lula III, conspirou abertamente contra o

General Hamilton Mourão através do Instagram

O vídeo divulgado pelas redes oficiais do governo Lula, em que áreas da Ucrânia são anexadas à Rússia, viola por completo o equilíbrio que sempre pautou a diplomacia brasileira. O conteúdo deixa claro como o governo de turno “enxerga” as relações internacionais. Alguém deve alertar o presidente Lula da máxima: um país não tem amigos, mas interesses.