Lares de Idosos, Casas Lares, Hospitais de Caridade, Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae´s), Associações Beneficentes, Pastoral da Criança, entre outras entidades assistenciais de 22 municípios gaúchos, receberam a doação de 4.185 quilos de carne bovina, após abate sanitário sem comprovação de origem.
As doações foram realizadas pela Supervisão Regional de Santa Rosa da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) para 54 entidades.
“Gostaríamos de agradecer a iniciativa do Departamento de Defesa Agropecuária, que com sensibilidade e empatia fez com que essa importante doação pudesse ser efetivada em prol do hospital São Vicente e do Asilo Santo Antônio. Essa doação será extremamente importante para o nosso setor de nutrição e para mantermos a alimentação de nossos pacientes”, destacou a assistente social do Hospital São Vicente de Paulo de Cruz Alta (HSVPCA), Fátima Bronzatti.
O Hospital Campina, de Campina das Missões, também destacou a importância da iniciativa. De acordo com o Presidente do Hospital, Amândio Rohrig, “a doação de alimentos é fundamental para viabilizar e fortalecer a capacidade de atendimento, para fins de assistência e enfrentamento da pandemia”.
Os municípios beneficiados com a doação foram:
Regional Santa Rosa: Alecrim, Alegria, Boa Vista do Buricá, Campina das Missões, Campo Novo, Cândido Godói, Crissiumal, Giruá, Humaitá, Horizontina, Porto Lucena, Porto Mauá, Santa Rosa, Santo Cristo, Três de Maio, Tucunduva e Tuparendi;
Segundo o supervisor regional de Santa Rosa, Gustavo de Araújo Marchand, a regional de Santa Rosa, só neste ano de 2020, já fez quatro doações para entidades beneficentes.
A operação
A operação da Secretaria da Agricultura ocorreu através do Programa Sentinela, em parceria com a Brigada Militar. Duas propriedades nos municípios de Santa Rosa e Porto Mauá foram fiscalizadas e os produtores não conseguiram comprovar a origem dos bovinos. A legislação determina que caso o produtor não consiga fazer esta comprovação, deverá ser feito o abate, porque os animais nesta situação representam risco sanitário para o Estado do Rio Grande do Sul. O abate foi feito em frigorífico com inspeção sanitária estadual e respeitando os preceitos de bem-estar animal.