A juíza eleitoral Carmen Lúcia Santos da Fontoura foi clara, nessa terça-feira (27), ao chamar uma reunião no Tribunal do Júri e explicar que a Justiça não tem o dever de “ensinar” aos candidatos e partidos a lei que disciplina as eleições 2020.
O pronunciamento foi feito horas depois da Polícia Federal realizar diligências em parceria com a Justiça Eleitoral, em uma investigação contra a propaganda irregular e a compra de votos em alguns bairros de Sant’Ana do Livramento. Durante a ação, inúmeras placas foram recolhidas, registros fotográficos e vídeos foram realizados.
Segundo a magistrada, as diligências se deram em virtude de algumas notícias de que candidatos estariam comprando votos. “Nossa intenção hoje foi de orientar principalmente a comunidade carente de que elas não podem vender o seu voto”, afirmou.
Representantes de partidos fizeram ponderações durante a reunião destacando que se sentiram prejudicados com a publicidade da operação. Logo em seguida, a juíza destacou que não se retrataria sobre o assunto e que estava se sentindo desrespeitada com algumas situações que estavam acontecendo em Livramento.