Crescemos ouvindo os adultos, aproveitando deles conceitos e filosofia de vida. Alguns bons, outros – como aqueles sobre ética – ótimos e outros, bem … só o tempo para dizer se foram bons ou nem tanto assim. Estou me referindo à visão do homem do campo. Aqui, na Fronteira Oeste, quem não foi criado em campanha teve/tem um contato bastante estreito com o mundo campeiro.
A maioria já ouviu falar em inço, erva braba ou erva daninha, exemplo: mio-mio (pasto invasor nocivo ao gado); guanxuma, com o estudo mais aprofundado das ervas na natureza, a guanxuma foi salva da fama de só prestar para fazer vassoura depois que descobriu-se sua utilidade para controlar a hipertensão, ou como calmante e/ou como antisséptico. Bom, o que estou querendo dizer é que eu também pensava assim. Se a flor ou folhagem não fosse ornamental, daquelas superconhecidas eu a olhava de viés. Até que um dia formatei um TCC para um formando em Biologia, da URCAMP, (vou aproveitar e fazer meu comercial) sobre o desmatamento no Bioma Pampa e, então, tomei consciência das alterações que fazemos no meio ambiente. Algumas vezes provocamos o desaparecimento de algumas espécies; outras, inserimos espécies que acreditamos serem boas, mas que, no entanto, são nocivas. A partir desse trabalho comecei a olhar com mais atenção aquelas pequeninas florezinhas que encontramos ao caminhar no campo, ou até mesmo em jardins, elas podem trazer em suas ramas ou flores a cura para muitas doenças. Como essa, por exemplo, valente, corajosa, guerreira que nasceu no cordão da calçada, no calor de dezembro, quase sem água.

Carnaval de Sant’Ana do Livramento será realizado nos dias 28 e 29 de março
Confirmado pela presidente da LIESA, Denise Toledo, após ajustes na tramitação e definição da nova data para os desfiles