qui, 18 de setembro de 2025

Variedades Digital | 13 e 14.09.25

A inadimplência na pandemia

Trevo Assessoria Financeira

A crise da pandemia afetou boa parte da população com a diminuição da renda mensal. Menos renda significa dificuldade para pagamento de contas resultando em atrasos e endividamento.
Isso pode ser visto nos índices de endividamento e inadimplência na pandemia. Aliás, é importante mencionar que endividamento e inadimplência não são a mesma coisa. Uma dívida é um valor que precisa ser pago em algum momento futuro pré-determinado – como acontece no cartão de crédito. A inadimplência acontece quando a pessoa não respeita esse período e deixa de pagar a dívida. Se alguém não paga as contas ou boletos no prazo, torna-se inadimplente.
Segundo dados divulgados em 28 de julho pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo tanto o endividamento quanto a inadimplência estão em alta no país.


Endividamento e inadimplência
A pesquisa da CNC ouviu diferentes famílias e conclui que 67,4% estavam endividadas em julho. As dividas são de cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, cheque pré-datado, prestação de carro, de casa, etc.
Esse índice é o mais alto desde 2010. Em fevereiro de 2020, logo antes do agravamento da crise do coronavírus, 65,1% das famílias tinham dívidas – o que significa que em pouco tempo houve um crescimento considerável nessa taxa de endividamento.
Quanto à inadimplência, o número é de 26,3%. O número de famílias que afirmaram que não terão condições de pagar as contas atrasadas é 12%.
Nesse momento, muitas pessoas estão optando por empréstimos para passar por esses problemas. É importante contar com a assessoria de quem entende do assunto.

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