qui, 18 de setembro de 2025

Variedades Digital | 13 e 14.09.25

Uma eleição inédita. Mas nem tanto

Gilberto Jasper
Jornalista / [email protected]

Existe uma grande expectativa em relação às eleições municipais. Ao invés de uma reforma ampla que moralize a disputa, a cada ano são feitos remendos em forma de minirreformas que confundem o eleitor, complicam a vida dos candidatos e aumentam o trabalho dos advogados dos partidos.
Além das novidades introduzidas a cada eleição, em 2020 o fenômeno da pandemia gera muitas interrogações sobre as estratégias a serem adotadas na conquista do voto. Alguns pré-candidatos acreditam que os cabos eleitorais, assim como conhecemos, tradicionais caçadores do eleitor, estariam em extinção. Seria, segundo eles, consequência das estrições do corpo a corpo que inclui a distribuição de santinhos, apertos de mão e participação em eventos de grande afluência popular.
Outra tendência é a excessiva valorização dos especialistas em marketing político com ênfase nas redes sócias, cujo protagonismo redeu muita polêmica na eleição de 2018 para Presidente da República, Governador do Estado e outros cargos eletivos de nível estadual e federal. Outra vez a figura dos advogados será fundamental porque a legislação brasileira não acompanha a evolução das novas tecnologias.
As fake news, os robôs, a militância paga e as pesquisas forjadas terão protagonismo renovado. Apesar de milhares de mortes por Covid-19 o clima é de grande beligerância em inúmeras cidades. A eleição municipal suscita o maior interesse do eleitorado. E com toda a razão. Afinal, é ALI, nos municípios, que tudo acontece de verdade. Lá são criadas as empresas que geram empregos que fazem a economia girar. É ali, também, que são forjados os núcleos familiares e as entidades que defendem os interesses da comunidade.
Independentemente das novidades da legislação a disputa reitera a importância do voto como arma para confirmar ou substituir quem fraudou as nossas expectativas. A democracia, com todas as suas deformidades, permite este “recal” a cada quatro anos, fenômeno impossível em ditaduras e outros regimes totalitários onde a liberdade existe apenas no discurso.
Este instrumento – o voto -, no entanto, somente terá valor se exercido com comprometimento, fruto da análise dos candidatos, biografias e propostas não eivadas de demagogia e promessas viáveis somente na teoria.

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