Desde o dia 23 de março, quem deseja seguir viagem pela BR-158, saindo de Sant’Ana do Livramento, precisa apresentar a sua identificação no posto da Receita Federal. A fiscalização é feita pelo 7° Regimento de Cavalaria Mecanizada (7° RC Mec) do Exército Brasileiro, que foi empregado após o Governo Federal determinar o fechamento das fronteiras do país.
O trabalho dos militares consiste em abordar e identificar todo e qualquer veículo que utilize a rodovia. Isso porque entende-se que, essa rota, seria amplamente utilizada por estrangeiros que desejam ingressar no território brasileiro e, só podem fazê-lo, caso obtenham uma autorização prévia concedida pela Polícia Federal.
Para ampliar ainda mais a área de cobertura, além da barreira fixa instalada junto ao posto da Receita, os militares do regimento também realizam abordagens esporádicas na BR-293. “Nós paramos todos os carros, ônibus, caminhões, motos e verificamos a identificação de seus passageiros. Aqueles que são estrangeiros, nós verificamos se eles têm a autorização para entrar no país e, caso contrário, […] a gente solicita que retorne a seu estado de origem, ao Uruguai, particularmente”, explica o tenente coronel Marco André Menezes, comandante do 7° RC Mec.
De acordo com o Tenente Coronel, o fluxo de automóveis que passa pela fronteira, diariamente, aumenta ou diminui de acordo com o decreto imposto pelo município ou pela bandeira determinada pelo programa Distanciamento Controlado implementado pelo Governo do Estado, mas em dias de maior movimento, a tendência é de que um número maior de veículos precise retornar por falta de documentação. “Eu tenho controle diário dessas abordagens. […] Já tivemos casos de 18 carros voltarem no mesmo dia e já tivemos casos de estar sem alteração”, comenta.
Quanto ao tamanho do efetivo empregado na ação, por motivos de segurança, o Comandante opta por não revelar o número exato de militares. Entretanto, garante que está de acordo com a ação. “Nós tivemos efetivos empregados junto à Secretaria de Saúde do município para a criação de protocolos na Santa Casa, nós tivemos e temos ainda militares envolvidos na montagem e desmontagem de barracas para apoiar, tanto a parte de saúde, quanto a parte de fiscalização, mais o pessoal que está na retaguarda, na administração aqui, então é um efetivo considerável”, avalia.
As barreiras de fiscalização devem permanecer, se não até o fim da pandemia, pelo menos até a normalização da situação no país, o que deve levar mais alguns meses. Mesmo assim, até o momento, a avaliação do Comandante é positiva. “A gente sempre leva com um aspecto altamente positivo todas as operações. Nessa agora, o que está trazendo de benefício para a gente? Primeiro, o nosso pessoal está sendo empregado e está tendo um adestramento muito bom, uma abordagem às pessoas de uma maneira um pouco diferente, […] estreitamos os laços com a Prefeitura, […] a população está vendo o Exército presente. […] No final, sempre a gente observa se isso aí auxiliou o Brasil, e eu acredito que sim”.
Vale destacar que, desde o início da operação, através da fiscalização em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os militares do 7° RC Mec já identificaram um indivíduo que estava foragido da justiça, auxiliaram na detenção de outros indivíduos com drogas e também interceptaram um ônibus que estava com a identificação adulterada e também trazia gêneros alimentícios sem procedência. “A nossa missão específica não trata de combate aos crimes transfronteiriços, mas a gente também não pode perder o foco dessa situação”, pontua o Tenente Coronel.


Operación “SIRIRI” desarticuló organización extranjera que realizaba prestamos ilegales
Se realizaron 17 allanamientos en Artigas, Paysandú, Rivera y Lavalleja. Hay 17 personas detenidas Luego de varios meses de investigación, dando cumplimiento a directivas ministeriales y en el marco de un plan estratégico desplegado por la Policía Nacional para la zona de frontera, la Dirección de Investigaciones de la Policía Nacional (DIPN) Regional Norte, mediante un trabajo en conjunto con