As microempresas tem sentido no bolso o impacto financeiro causado pela pandemia. Menor circulação de turistas estão entre os fatores apontados.
Se grandes empresas de vários ramos estão fechando as suas portas devida crise, imagina a situação vivida pelos microempresários que pedem dos ganhos diários para sustentar as suas famílias. Da venda corpo a corpo com o cliente. Pois é neste caso o cenário é mais complicado ainda pois com as medidas impostas pelos decretos de isolamento social afastaram as pessoas das ruas, e no caso de Livramento e Rivera afugentaram também os turistas que vinham comprar na fronteira.
Proprietário de uma van de cachorro-quente e trabalhando há mais de 9 anos, seu Leonardo Vitor Cócaro diz que que a situação está bastante complicada pois a circulação de pessoas em torno do Parque Internacional onde ele tem o seu negócio, diminuiu bastante desde o início da pandemia. – Neste momento as vendas estão em queda porque não há movimento. Só no dia de cobrança do benefício da caixa que aumenta a venda de lanche. Outro problema é que agora não tem turista. Diariamente eram 6 ou 7 ônibus estacionados aqui ao lado e agora sumiram. Mas a gente entende o motivo que é uma questão de saúde” comenta.
A situação adversa fez o microempresário se adaptar ao momento com redução de custos e de gastos para melhor atender os clientes. Além disso, ele comenta que disponibiliza para as pessoas álcool em gel e que cumpre as medidas de afastamento na fila. “Outra questão são os usuários do transporte coletivo que vinha no centro de ônibus e sentavam na praça, muitos deles são nossos clientes mas agora precisam ficar em casa. Mas a gente vai se adequando, a gente colocou álcool em gel, controla a fila não tem cadeiras e mesas. É comprar e levar para comer em outro local.
O microempresário deixa um recado para a população santanense. “A diminuição do consumo é por causa da pandemia. Mas cada cidadão precisa fazer a sua parte, usar a máscara e colaborar para que isso passe logo. Quanto mais a gente fiz a nossa parte isso irá passar mais rápido. A grande maioria das pessoas estão conscientes, ainda mais aquelas que vem comprar aqui. Elas estão com a máscara, chegaram e já pedem álcool gel. Então vamos colaborar para essa pandemia passar logo.
Matias Moura
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