qui, 10 de julho de 2025

Variedades Digital | 05 e 06.07.25

Seca provocou quebra de 28,7% na safra de grãos de verão, aponta Emater

Com a safra de grãos de verão praticamente encerrada, a Emater/RS e o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, apresentaram os números finais da safra 2019/2020. A webconferência, na manhã desta sexta-feira (22/5), reuniu mais de 30 jornalistas e extensionistas.

Conforme o levantamento, o RS registrou, somente na soja, queda de 45,8% na produção, passando de 19,7 milhões de toneladas, como expectativa inicial, para 10,6 milhões. “Uma quebra significativa, em espacial na metade Sul, e que vai gerar muitos prejuízos para a economia gaúcha”, avaliou o diretor técnico da Emater/RS, Alencar Paulo Rugeri. No caso do milho, cultura fundamental para a economia gaúcha, apesar do aumento de área de 1,5%, cerca de 2 mil hectares a mais, a produtividade apresentou perda média de 31,9%, gerando redução de 30,9% na produção, ou 1,8 milhão de toneladas a menos do que a estimada.

Das culturas apresentadas, o arroz foi a única com dados de produção positivos. Mesmo com redução de 1,8% na área com relação à estimativa inicial (961.377 hectares), passando para os atuais 944.038 hectares, foram colhidas 7.581.095 toneladas com o grão. Houve aumento de 0,9% com relação à estimativa inicial (7.510.872 toneladas). O feijão 1ª safra apresentou redução de 1,4% de área, ficando em 35.519 hectares, e diminuição de 14% na produção, sendo colhidas 53.908 toneladas.

No geral, a quebra da safra de grãos de verão no Rio Grande do Sul foi de 22.462.104 toneladas, 28,7% a menos do que a colheita 2018/2019, que foi de 31.497.723 toneladas.

De acordo com o presidente da Emater/RS, Geraldo Sandri, técnicos e extensionistas acompanham e atualizam os números de cada cultura de forma quinzenal e o levantamento, que integra os compromissos da Emater/RS-Ascar com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), abrange 90% dos municípios produtores de cada cultura. “Nesse período, tivemos uma estiagem muito forte, que começou em dezembro e que gerou perdas que variam conforme a região e de acordo com o volume de chuva em cada fase das culturas”, observou Sandri.

Ao parabenizar o trabalho realizado há décadas pela Emater/RS-Ascar, o secretário Covatti Filho lamentou os prejuízos que a estiagem provocou para a safra de grãos, “deixando o produtor apreensivo e afetando inclusive as exportações”. Segundo o secretário, os prejuízos para a economia gaúcha são estimados de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões.

Como alternativa para essa situação, cita a instalação da Câmara Temática da Irrigação, publicada no Diário Oficial nesta sexta-feira (22/5), que criará oportunidades para o produtor buscar linhas de crédito mais acessíveis para a irrigação, o Plano Safra, que será anunciado pelo governo federal até início de junho, e o fortalecimento do programa Troca-Troca, que se inicia na próxima semana, com subsídio do governo do Estado de 28% e juros mais baixos para os produtores.

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