qua, 14 de maio de 2025

Variedades Digital | 10 e 11.05.25

“A imputação que o MP fez em relação ao Ico, se refere a fatos por ele praticados”, diz Procurador da República

Rodrigo Graeff ainda garantiu que todas as oportunidades para que Ico apresentasse sua defesa foram dadas, mas que o Prefeito preferiu se omitir

O Procurador da República, Rodrigo Graeff afirmou nesta terça-feira (12) que o Prefeito afastado Ico Charopen (PDT) está sendo cassado por conta de irregularidades em seu mandato. “A imputação que o MP fez em relação ao Ico, se refere a fatos por ele praticados durante o exercício do mandato de atribuição exclusiva e responsabilidade do prefeito”.

A afirmação foi feita durante o programa Conversa de Fim de Tarde, na rádio RCC FM (95.3), quando o Procurador buscou esclarecer alguns pontos da situação do processo que é objeto da cassação do Prefeito Ico na Câmara Municipal de Vereadores.

Graeff ainda explica que o Prefeito afastado teve diversas chances de apresentar justificativas às acusações, mas mesmo assim, não o fez. “Essa imputação foi feita perante o Poder Judiciário, o qual oportunizou a ampla defesa e o contraditório ao então gestor do município que teve todas as oportunidades constitucionais e legais para demonstrar eventual licitude e probidade na sua prática”.

Desta forma, o Procurador ainda destacou: “O que não aconteceu foi a observância, a resposta e a prestação de contas em relação ao período do mandato do Prefeito. Inclusive, foi oportunizado várias reuniões na sede da Procuradoria da República em (Sant’Ana do) Livramento em que houve o compromisso de cumprir, obedecer e responder os ofícios (por pare do Prefeito)”.

Antes de encerrar a sua fala, Graeff frisou novamente que todas as acusações feitas pelo MP ao Prefeito afastado Ico Charopen dizem respeito apenas ao seu mandato, o que contrapõe a afirmação feita pelo ex chefe do Executivo de que “tudo isso caiu em seu colo quando assumiu”.

Ao final da sua participação no programa, o Procurador ponderou: “É muito importante esclarecer aos gestores que não é uma simples questão de “ah não vou responder”, vai chegar o momento em que vai ser preciso responder perante ao Judiciário e foi o que aconteceu neste caso. Além disso, essa praxe dos gestores em geral […] eles tem um modus operandi, em regra, imputam a responsabilidade à gestões anteriores, dizem que não sabiam, embora assumam a responsabilidade pelo município”.

 

Texto: Murilo Alves

Foto: Marcelo Pinto/AP

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