sáb, 3 de maio de 2025

Variedades Digital | 03 e 04.05.25

Santa Casa de Misericórdia deve receber mais de R$ 1 milhão da União

Embora a cifra referente aos recursos do Governo Federal para a implementação de medidas de combate ao Covid-19 seja significativa, Wainer Machado alerta que os vales-alimentação não serão pagos aos funcionários da Santa Casa de Misericórdia (Foto: Arquivo-Marcelo Pinto/AP)

O montante deve ser utilizado para a cobertura dos custos da instituição com o combate ao Covid-19

Ao longo das próximas semanas, os cofres da Santa Casa de Misericórdia de Sant’Ana do Livramento devem receber o incremento de mais de R$ 1 milhão. O valor é o resultado da soma de dois benefícios garantidos pelo Ministério da Saúde para auxiliar os municípios nos custos das operações de combate ao novo Coronavírus (COVID-19).
O pacote, aprovado ainda no início do mês, prevê o repasse de R$ 4 bilhões a todos os municípios brasileiros. Nesta segunda-feira, dia 4, devem ser repassados à Santa Casa R$ 138 mil de um total de R$ 276 mil que serão pagos em duas parcelas. Já na próxima semana, o hospital recebe mais R$ 750 mil.
Se somados, os valores chegam a R$ 1 milhão e 26 mil e, de acordo com Wainer Machado, um dos responsáveis pela administração do nosocômio, devem ser destinados ao pagamento dos servidores e demais gastos da unidade. “Nós gastamos quase R$ 100 mil em EPI’s nesses 40 dias. Precisamos repor isso, porque acabou saindo do nosso dinheiro”, comenta.
Entretanto, Machado alerta que, embora a verba seja destinada também para o pagamento de pessoal, não será possível colocar em dia o vale alimentação, que já chega a oitos meses de atraso. “Eu não posso criar expectativas porque eu tenho que prestar contas desse dinheiro. É pra (sic) um contexto específico, não pode ser usado para vale alimentação”.
Ainda segundo o administrador, o recurso, além de saldar a folha, será utilizado para repor EPI’s, comprar oxigênio, medicamentos e também para a manutenção de alguns equipamentos. “Temos falta desses insumos, o déficit fiscal é estrondoso. Contamos com a colaboração da sociedade. Temos recebido ajuda de algumas ONG’s e instituições, mas não temos um centavo para fazer qualquer investimento”, pontua.
Quanto à situação dos servidores, o presidente do Sindicado dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviço de Saúde (SindSaúde), Silvio Madruga diz que embora não estejam sem receber, alguns estão passando por dificuldades financeiras. “Ao todo, são oito vales em atraso. O salário, que deveria ser pago até o quinto dia útil, tem sido pago próximo ao dia 20. Se for fazer as contas, são quase 50 dias entre um pagamento e outro”.
Em relação à situação dos funcionários, Madruga informa que o sindicato tem recebido algumas doações, o que ajuda a atenuar as dificuldades. “Recebemos uma doação de 90 cestas básicas da comunidade Islâmica. O Righi (Supermercados) nos entregou uma tonelada de alimentos, que renderam 88 cestas e também recebemos mais 41 do Grupo de Bombeiros Aposentados. A gente se vira como dá, mas atualmente estamos à mercê dos olhos da comunidade, é uma situação chata”, lamenta.

Murilo Alves
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