O novo Coronavírus chega à região gerando muitas dúvidas aos fronteiriços, por isso produziu-se um caderno com todas as respostas aos leitores
Depois de algumas semanas apenas como plateia, Sant’Ana do Livramento e Rivera passaram a atuar contra o Coronavírus, doença provocada pelo COVID-19. Entre várias medidas de segurança estão alterações no cotidiano dos santanenses e riverenses que são intrínsecas à cultura da Fronteira da Paz: o encontro de pessoas em praças, clubes e – principalmente – na avenida João Goulart; o não compartilhamento do chimarrão, além do fechamento de escolas e lojas.
A entrada de turistas em uma das cidades que mais os recebem no Rio Grande do Sul também foi proibida. Vans, ônibus e micro-ônibus são barrados já nas rodovias estaduais pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana. O bloqueio foi determinado em um decreto de calamidade pública, publicado pela prefeita interina Mari Machado (PSB).
Todas as mudanças são para cumprir com o momento de fazer esse esforço para seguir todas as recomendações e cumprir com as proibições adotadas pelos decretos do Município, Estado e União. A rapidez adotada pelas lideranças políticas destoa bastante daquelas adotadas em países da Europa.
Durante a semana, a Rádio RCC FM teve a oportunidade de fazer entrevistas com santanenses que estão na Itália, Alemanha e Estados Unidos. Os relatos dão conta exatamente sobre a rapidez na qual vem aumentando os casos suspeitos e os óbitos. Nesses países, os números só crescem e no Brasil não é diferente.
A espécie de toque de recolher solicitada pelos governantes só reforça a antecipação do que deve ser feito em meio a essa pandemia mundial. Em Livramento, a Santa Casa de Misericórdia preparou alguns leitos para o atendimento de pessoas que testarem positivo ao COVID-19, mas não será suficiente para todos os pacientes, caso os dados sejam parecidos com o de outros Estados e Municípios, daí a necessidade de seguir as recomendações.
Nesta edição, o Jornal A Plateia preparou este suplemento de oito páginas para apresentar aos nossos leitores formas de prevenção ao Coronavírus e deixar claro o que deve, ou não, ser feito pelos cidadãos.
