Aposentada exige providências do poder público após ter a sua casa alagada pelas chuvas
Imagine despertar pela manhã e perceber que todos os cômodos de sua casa foram tomados pela água da chuva e, além disso, cobras também estão entre os móveis. Esse foi o cenário encontrado na semana passada pela aposentada Tereza Cândido de Assis, de 74 anos, em sua casa no bairro Carajá, local onde reside há 40 anos.
A idosa tem como vizinhos alguns terrenos baldios na frente e em um dos lados de sua residência que, por sua vez, não possuem bueiros para o escoamento da água, o que, segundo ela, ocasionaria os alagamentos. “Cansei de ir na Prefeitura pedir para que colocassem bueiros aqui na frente, mas eles não dão bola. Quando muito mandam uma máquina que só abre esses buracos e fica pior ainda’’, pontua.
Ainda sobre os bueiros, a senhora diz que inúmeras vezes procurou o poder público buscando soluções e que, em uma oportunidade, um servidor sugeriu que ela levasse areia e cimento até à Secretaria Municipal de Obras (SMO), para que a tubulação fosse produzida. Ao longo do tempo, contenções também foram improvisadas na frente da casa, mas não foram o suficiente para impedir que a água avançasse.
Após as fortes chuvas do final de semana, Tereza ainda teve que lidar com alguns animais peçonhentos que acabaram sendo levados pela água para dentro de sua casa. “Sorte que o meu filho chegou em seguida e viu, tinha uma cobra debaixo da minha cama, eu fiquei apavorada porque eu não tinha visto e poderia ter sido picada’’.
Quando questionada, a Secretaria Municipal de Obras (SMO) informou que iria encaminhar uma equipe até o local para avaliar a situação. Quem também se manifestou a respeito da situação foi secretário de planejamento, Ricardo Dutra. “Problema de infraestrutura nos nossos loteamentos nós temos em 80% deles. Isso é um problema que já está judicializado buscando uma solução’’, comenta.
Murilo Alves