seg, 15 de setembro de 2025

Variedades Digital | 13 e 14.09.25

“Se esse córrego continuar invadindo meu terreno, minha casa irá desmoronar”

Córrego onde é descartado lixo acaba comprometendo a estrutura de casa de morador
Por causa do acúmulo de lixo, em dias de chuva, córrego chega invadir residência

Sofá, aquecedor, bicicleta, carrinho de mão, brinquedos e muito mais. O início deste parágrafo mais parece uma propaganda de loja de móveis e eletrodomésticos, mas, infelizmente estes objetos são apenas alguns dos que foram encontrados em um córrego que passa na rua Joaquim de Abreu Fialho, na Vila Queirolo.
O córrego cruza a rua Joaquim de Abreu Fialho e continua até se mesclar com o Arroio Ibicuí, da Faxina. Porém, o lixo que é depositado nele permanece estagnado e acaba gerando um grande transtorno. O morador Derli Tomaz Nunes, comenta que convive com a incerteza de que seu terreno permaneça com a mesma metragem, pois o córrego, que antes era apenas um fiozinho, está aumentado de largura e provocando o desmoronando de barrancos bem nos fundos de sua residência, correndo o risco de ter sua casa engolida pelo córrego. A solução é simples, tubos levariam a água até o arroio Ibicuí da Faxina, porém, os moradores aguardam há quase 20 anos por esta solução.
Derli comenta um pouco sobre a difícil situação que está passando: “Antigamente essa sanga era bem rasa, quando foram canalizando os esgotos, o fluxo de água foi aumentando, quando chove o problema aumenta. Há vinte anos, quando canalizaram as ruas, foi-me prometido que iriam canalizar esta sanga, e sigo na promessa até hoje. Meu terreno teve praticamente 10 metros perdidos pela erosão do solo com a grande vazão de água, e agora a situação está ficando crítica, pois ele está começando a ceder a menos de um metro da parede da minha casa, Se esse córrego continuar invadindo meu terreno, minha casa irá desmoronar”, desabafou.
A reportagem procurou o Secretário de Obras para obter um contraponto da prefeitura, porém, devido a ordens de seus superiores, todos os secretários estão proibidos de falar com a equipe do Grupo A Plateia.
Resta saber se Derli e sua família terão de conviver com o medo de algum dia sua casa simplesmente desmoronar ou se terá seu pedido de ajuda ouvido e será evitado o pior.

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Jornalista/gilbertojasper@gmail.com

Por Gilberto Jasper: MUDANÇA DE HÁBITOS

Jornalista/[email protected] Frequento o Litoral norte do Rio Grande do Sul desde a mais tenra idade. Meu avô, Bruno Kirst, tinha uma grande casa de madeira na praia de Tramandaí, outrora conhecida como “A Capital das Praias”. Era uma época heróica perto das facilidades de hoje. O imóvel – casarão de madeira com muitos quartos – ficava perto das dunas, paisagem