Reportagem voltou ao local e encontrou equipamento que foi deixado pela Secretaria de Obras, após peças estragarem
Seis meses depois da publicação de uma reportagem sobre uma retroescavadeira hidráulica adquirida na gestão municipal passada, a máquina continua abandonada. Desta vez, além do investimento que continua na localidade conhecida como Jardim dos Plátanos, a cena vista é de destruição. Vidros e objetos internos do maquinário estão completamente destruídos. O equipamento, de forma geral, continua na mesma situação: na intempérie.
Em fevereiro deste ano, a informação colhida pelo Jornal A Plateia seria que o equipamento adquirido pela Prefeitura estava sendo utilizado para abertura de um terreno que abrigará um condomínio particular que será construído no local. Segundo alguns moradores, a máquina está parada desde o fim de janeiro deste ano, quando os serviços foram interrompidos e que uma grande quantidade de balastro foi retirada do local por inúmeros caminhões da
Prefeitura. Na época, o secretário de Obras, Ricardo Dutra, esclareceu que, de fato, o local era um loteamento particular, mas que a Prefeitura estava fazendo um trabalho de interesse público. “Nós estamos fazendo o melhoramento de lote e a licença ambiental permite isso, para usar o material nas ruas da cidade e fazer a terraplanagem do local e utilizando o material que é o que nos interessa para melhorar as ruas da cidade”, explicou ele em fevereiro.
Desde a primeira vez em que foi vista no Jardim dos Plátanos, a máquina foi alvo de explicações do Governo Municipal. Na ocasião, o secretário de Obras informou que a máquina não estava abandonada mas, sim, estragada. “Têm peças dela que estragaram e a gente já está providenciando. São peças que são caras depende de orçamento, depende de cotação e licitação. Essas peças que estragaram foram os comandos e a bomba hidráulica e isso impede dela ser levada para o pátio da Prefeitura. Nós estamos trabalhando para tirar ela de lá o mais rápido possível e nós estamos esperando também o recurso porque estamos sobre o decreto de emergência para ver se a gente consegue realizar essa compra.Essas máquinas novas tem um programa que só as revendas autorizadas conseguem mexer nesse equipamento, a Prefeitura não consegue mexer e nem as outras mecânicas do município. A autorizada só tem em Porto Alegre e para ela vir tem que ter um contrato com dinheiro na conta e para a Prefeitura é um processo que demora”, afirmou Ricardo Dutra há seis meses.
Foto: Matias Moura/AP)
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