seg, 1 de setembro de 2025

Variedades Digital | 30 e 31.08.25

Trabalhadores informais acreditam em boas vendas das frutas da estação

Foto: Matias Moura/AP
Foto: Matias Moura/AP

Com a chegada do frio, Henrique Villamur abastece sua camionete com laranjas e bergamotas e estaciona na rua para vender seus produtos

A produção familiar sempre foi destaque em Sant’Ana do Livramento. Seja por produção de leite e derivados, linguiças, charques ou até mesmo por frutas sem agrotóxicos. A família de Henrique Villamur, todos os anos aguarda ansiosamente a chegada do inverno. Em sua chácara, seu laranjal se carrega e as bergamoteiras também se enchem de frutos.
Henrique conta que toda sua produção é cultivada em sua chácara e sem nenhuma adição de agrotóxicos: “Nossa produção é totalmente independente, não usamos nenhum tipo de veneno, nossas árvores estão da maneira que Deus manda, sem apressar o crescimento dos frutos e são totalmente orgânicos”, contou.
Em sua chácara, Henrique diz que também produz melancias, e no verão o procedimento é o mesmo, vai ao centro da cidade para vender seus produtos: “No verão nos deslocamos para a região mais central. Próximo ao terminal de ônibus, graças a Deus, quase tudo que produzimos é vendido, assim temos pouco desperdício”.

De encher os olhos e as mãos

O que impressiona é o tamanho dos frutos e a intensidade da cor: “Nossa chácara é próxima do bairro Km5, nossa produção é vendida por nós mesmos. Aguardamos amadurecer, enchemos a camionete e estacionamos em algum local. Desde 2015 vendemos neste estilo, este ano estaremos durante todo o inverno aqui na avenida João Goulart, esquina com a rua Barão do Triunfo, a R$ 4,00 o quilo”, disse.
O frio não é problema para as vendas: “Chegamos aqui às 9h e vamos para casa no fim da tarde, nossas frutas são muito doces, tudo isso por não apressarmos o amadurecimento dela. Por conta disso, as laranjas são grandes e suculentas, e as bergamotas não possuem sementes”.

Jornalista/gilbertojasper@gmail.com

Por Gilberto Jasper: DINOSSAURO ANALÓGICO

Jornalista/[email protected] Neste mundo de golpes, fake news, manipulações e ilusões virtuais, me considero um autoexilado digital. Até quatro anos atrás ainda militava no Facebook, considerada “uma rede social para velhos”, categoria, aliás, na qual orgulhosamente me incluo. Invasões do meu perfil me fizeram mudar de ideia de manter atualizado este espaço. A decisão foi dolorosa, principalmente porque se tratava do