qua, 7 de maio de 2025

Variedades Digital | 03 e 04.05.25

De pai para filho

O pai, General Virgílio Ribeiro Muxfeldt e o filho, Tenente-Coronel Rogério Arriaga Muxfeldt (Foto: Marcelo Pinto/AP)

Três décadas depois de comandar o 7º Regimento de Cavalaria Mecanizado, o General Virgílio Ribeiro Muxfeldt assiste seu filho seguir o caminho do pai

O pai, General Virgílio Ribeiro Muxfeldt e o filho, Tenente-Coronel Rogério Arriaga Muxfeldt
(Foto: Marcelo Pinto/AP)

A convivência com os militares do 7° Regimento de Cavalaria Mecanizado, no fim da década de 80, foi um momento preponderantemente influenciador para que o Tenente-Coronel Rogério Arriaga Muxfeldt, comandante da Guarnição Federal de Sant’Ana do Livramento seguisse a carreira militar.
Filho do General de Exército Virgílio Ribeiro Muxfeldt, Rogério seguiu os passos do pai que passou pelos quartéis de Alegrete, Uruguaiana – de onde saiu aspirante – e Rosário do Sul. “Eu sempre sonhei em comandar o quartel aqui em Livramento e quando eu vim, em 1988, o Rogério estudava no Liberato, bem próximo à Vila Militar”, contou o general reformado.

O começo

No fim do seu comando, no Sétimo de Cavalaria, o general disse que reuniu a família e perguntou para aonde eles queriam ir. “O Rogério logo disse que queria ir para a academia. Foi então ele que acabou definindo e fomos para Brasília onde tem a o colégio militar. Foi um momento muito bacana. Depois do colégio militar, em Brasília, ele foi para a escola preparatória. Sempre sem influência minha, pois militar tem que ter vocação. É uma daquelas profissões que tem que gostar”, relatou o pai com brilho nos olhos confirmando a sua emoção ao falar da carreira do filho.
O Tenente-Coronel Rogério Muxfeldt, depois de ter comandado um esquadrão de fuzileiros mecanizado na missão das Nações Unidas para estabilização no Haiti, era hora de comandar um regimento. “Quando o pessoal bateu o meu nome disseram que tinha tudo a ver com o Sétimo. Era a minha primeira opção, de 62 opções espalhadas pelo Brasil”, afirmou o comandante da Guarnição Federal de Livramento. “Talvez o regimento tenha me influenciado, por sua tradição, nome, pela equipe que tem aqui”, complementou.

Coincidências da vida

As coincidências sempre marcaram a vida do pai e filho, tanto que ambos fazem aniversário no mesmo dia, 19 de junho. Para o pai, o fato de o filho estar comandando o regimento que ele comandou há três décadas é motivo de felicidade. “A vinda do Rogério para cá foi uma felicidade porque eu venho aqui seguido vê-lo, inclusive há poucos dias ganhei uma camiseta da Confraria da Reserva”, relata o general destacando que o filho lhe presenteou com inúmeras surpresas boas durante a sua vida.

O avanço da tecnologia

Durante a entrevista ambos rememoraram algumas lembranças. Entre elas está o avanço da tecnologia. “Eu sou do tempo da cavalaria hipo, só fui usar um carro de combate quando me tornei coronel. Um dos sonhos da cavalaria hipo era ter um rádio, porque até então nós tínhamos pombo correio. Os quartéis tinham pombal. Hoje em dia eu vejo com o celular aí, ele nunca desliga”, destacou Virgílio.
Para o comandante Muxfeldt, a tecnologia, assim como na vida civil, para os militares deu a agilidade a inúmeros processos. “O celular sempre está ligado. A qualquer hora vem a demanda e elas precisam de soluções para ontem. Tudo é informatizado e de forma rápida. Ao mesmo tempo que o computador deu agilidade, aumentou a demanda”, relatou destacando que o rádio que ele usou há alguns anos já faz parte de uma peça de museu.

As memórias

Entre algumas memórias trazidas pelo pai e filho, durante a entrevista estiveram alguns marcos na história de vida deles, durante a passagem na década de 80 pelo Sétimo. Rogério, por exemplo, se lembra de quando, na passagem de comando de seu pai, faltou energia elétrica no Regimento e foi uma das primeiras coisas a ser resolvida por ele.
Virgílio lembrou sobre as mudanças de farda e do primeiro computador que veio para Livramento que acabou ficando na 2ª Bateria de Artilharia Antiaérea, pois ainda não havia fiação telefônica para o 7° RC Mec.
Durante a lembrança das memórias provocadas na entrevista, com certeza, também surgiram boas risadas e muitas outras histórias.

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