A organização mundial da saúde emitiu um alerta para o possível surto de febre amarela no Brasil, segundo informou a entidade as autoridades em 2018 o surto se concentrou na região sudeste do país nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Já neste ano, já foram confirmados casos da doença no estado do Paraná, isso mostra que ela está se espalhando com grande rapidez e por essa razão é necessário que as pessoas que fazem parte do grupo de risco procurem a imunização.
Segundo a enfermeira Gabriela Formoso, a vacinação contra a febre amarela no município acontece em todas as unidade básicas de saúde em suas salas de vacinas. “ Ela é uma vacina muito segura, só no caso das gestantes e pessoas idosas acima de 60 anos necessitam de apresentar um atestado médico, onde este profissional que vai avaliar se essas pessoas realmente precisam desta vacina.
O Cronograma de vacinação está assim estabelecido; nas segundas-feiras na unidade sanitária e na Escola Caique, na terça-feira no PAM na Santa Rosa , Tabatinga e Vila Real, na quarta-feira no PAM no Padro e na Simon Bolívar, na quinta-feira na unidade sanitária e no posto de saúde do bairro Divisa e sexta-feira no Bairro Simon Bolívar e na Santa Casa.” Quem não tem comprovação vacinal vai receber uma nova dose de vacina. Já quem tem a comprovação vacinal é dose única na vida e não precisa mais se vacinar. No caso de quem perdeu a sua carteira a gente orienta que os pais levem seus filhos nos locais onde eles costumam se vacinar.”
Surto de febre amarela
Doenças que a vacina previne
A vacina previne contra a febre amarela, uma doença causada por um vírus da família dos Flavivírus, um tipo de vírus que causa doenças em humanos e em outros vertebrados. Ela é considerada aguda e hemorrágica e recebe esse nome por causar icterícia, um sintoma que deixa a região dos olhos, pele e mucosas com aspecto amarelado.
A doença é transmitida por meio de picada de mosquito. E é importante alertar que existem três espécies de mosquitos capazes de transmitir o vírus. As espécies de mosquito Haemagogus e Sabethe transmitem a febre amarela silvestre, pois estão concentradas em regiões de mata e interioranas. Já o Aedes aegypti é responsável pela transmissão da febre amarela urbana, que atinge grandes cidades e áreas metropolitanas. Porém, o vírus transmitido é o mesmo, só muda o agente transmissor.
Em 2017 o Brasil voltou a viver um surto deste quadro que teve início em janeiro deste ano. Até o momento foram registrados 101 casos .
Doses necessárias
A orientação sobre a dose da vacina contra febre amarela foi atualmente reformulada. Anteriormente, após tomar a vacina pela primeira vez era necessário receber a segunda dose depois de 10 anos. No entanto, com a nova regra indica que uma pessoa que já tomou a vacina contra febre amarela não precisa se revacinar, mesmo que esta dose tenha sido ministrada há mais de 10 anos. As únicas exceções são para pessoas que tomaram a dose fracionada da vacina e para crianças de 9 meses a 5 anos de idade.
Contraindicações
A vacina contra febre amarela é contraindicada para gestantes, mulheres que estão amamentando, crianças até seis meses e pessoas com mais de 60 anos. Pessoas imunodepressivas, como pacientes oncológicos e portadores de doenças crônicas também não devem tomá-la.
Indicações da vacina contra febre amarela
A vacina contra a febre amarela é indicada para pessoas entre 9 meses e 60 anos que habitam em regiões de risco e para pessoas que habitam em áreas urbanas e vão viajar para regiões afetadas pelo surto.
Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergências epidemiológicas, vigência de surtos, epidemias ou viagens para áreas de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e risco da vacinação.
No caso de pessoas com mais de 60 anos que nunca foram vacinadas, o médico deve levar em conta os riscos da vacinação, que incluem o risco de eventos adversos nessa faixa etária ou decorrentes de comorbidades.
Mulheres gestantes só devem se vacinar contra a febre amarela se o risco de adquirir a doença for extremamente elevado. Além disso, ela também é contraindicada para mulheres que estão amamentando. No entanto, caso a lactante precise tomar a imunização é necessário suspender o aleitamento materno preferencialmente por 28 dias após a vacinação.
Postado por Matias Moura
