Brumadinho em Minas Gerais fica debaixo de um mar de lama
O caso aconteceu na tarde desta sexta-feira (25). A assessoria da presidência já informou que montou o Gabinete da Crise para atender a situação na localidade.
Segundo informações do portal G1, a Agência Nacional de Águas (ANA) informou que a “onda de rejeitos” da barragem deve ser amortecida apenas pela barragem da usina hidrelétrica de Retiro Baixo, localizada a 220 quilômetros do local do rompimento.
A estimativa da agência de águas é de que os rejeitos atinjam a barragem da hidrelétrica em cerca de dois dias. A ANA é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, responsável pela implementação da gestão dos recursos hídricos no país.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de MG informou que foi comunicada às 13h37, pelo gerente de segurança e emergências ambientais da Vale, do rompimento da barragem 1.
Segundo a secretaria, a Mina do Feijão e a barragem estão devidamente licenciados, sendo que, em dezembro de 2018, a Vale obteve licença para o reaproveitamento dos rejeitos dispostos na barragem e para o encerramento de atividades.
A secretaria também informou que a barragem não recebia rejeitos desde 2014 e tinha estabilidade garantida pelo auditor, conforme laudo elaborado em agosto de 2018.
Segundo os bombeiros, 51 oficias e seis aeronaves estão empenhados no local. Os helicópteros estão realizando o resgate de inúmeras pessoas ilhadas em diversos pontos a todo momento. Até às 18h desta sexta a previsão era de 200 pessoas desaparecidas.