seg, 1 de setembro de 2025

Variedades Digital | 30 e 31.08.25

Espocar de fogos diminui nas noites de festa na fronteira

Lei municipal que proíbe a soltura de fogos de artíficio com estampido foi promulgada pela Câmara de Vereadores. Em Rivera, a venda e queima de fogos precisam de autorização prévia do Corpo de Bombeiros

A equipe de reportagem do jornal A Plateia percorreu nesta última semana vários locais onde costumeiramente eram encontrados vendedores ambulantes oferecendo para venda diferentes tipos de fogos de artifício. O objetivo da equipe era um levantamento sobre a demanda desse tipo de artigo, consumido especialmente nos períodos festivos, contudo nenhum vendedor foi encontrado.
A redução na queima de fogos como expressão comemorativa já foi sentida na noite de Natal na fronteira. Em Livramento, desde o dia 21 de dezembro, está proibido a queima, soltura e manuseio de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos, mas a comercialização ainda é regrada por legislação federal, sujeita à autorização e fiscalização de órgãos como Ministério da Fazenda e Polícia Federal. A noite de Natal foi marcada por uma grande expectativa quanto ao cumprimento da nova lei e, embora a “meia-noite brasileira” tenha registrado um número bastante baixo de fogos, em relação a anos anteriores, ainda houve queima desses artefatos.
Na hora “uruguaia” também houve uma queima reduzida de fogos, sendo verificada maior utilização dos artefatos pirotécnicos, com baixo estampido. O Município ainda não estabeleceu a estrutura para a fiscalização ao cumprimento da lei. Publicada dia 21 no diário oficial, a lei estabece um prazo de 60 dias para que o Executivo regulamente as formas de fiscalização e inclusive o valor das multas para quem a descumprir, sendo a renda revertida para o Fundo Municipal do Meio Ambiente e a ASPA- Associação Santanense de Proteção aos Animais.
O vereador Dagberto Reis, autor da proposta, comemora os primeiros resultados. “Sabemos que é muito difícil fiscalizar principalmente em uma cidade fronteiriça, mas precisamos acima de tudo conscientizar as pessoas de que, para comemorar e ser feliz não precisa soltar bombas”, afirmou. Segundo ele, “o objetivo não é punir ninguém, mas sim conscientizar”. Em Rivera, a comercialização e utilização de fogos de artifício e materiais correlatos em festas devem ser previamente aprovados pelo Corpo de Bombeiros.

Jornalista/gilbertojasper@gmail.com

Por Gilberto Jasper: DINOSSAURO ANALÓGICO

Jornalista/[email protected] Neste mundo de golpes, fake news, manipulações e ilusões virtuais, me considero um autoexilado digital. Até quatro anos atrás ainda militava no Facebook, considerada “uma rede social para velhos”, categoria, aliás, na qual orgulhosamente me incluo. Invasões do meu perfil me fizeram mudar de ideia de manter atualizado este espaço. A decisão foi dolorosa, principalmente porque se tratava do