seg, 1 de setembro de 2025

Variedades Digital | 30 e 31.08.25

Exposição itinerante sobre vida e obra de Paixão Cortes é destaque no Dia do Folclore

Para comemorar a data, integrantes do CTG Presilha do Pago realizaram ações na Escola Estadual de Ensino Fundamental Vitélio Gazapina

Aulas de danças tradicionais e danças de salão foram ministradas por integrantes do CTG Presilha do Pago aos alunos da Escola Vitélio Gazapina, nesta semana. As atividades aconteceram em conjunto com a apresentação da Exposição “Paixão Pelo Rio Grande”, criada pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre para comemorar o Dia do Folclore, no dia 22 de agosto. Em Sant’Ana do Livramento atividades realizadas. Na oportunidade foram ministradas palestras que contam sobre a vida e história do folclorista santanense Paixão Cortes.
A responsável de apresentar a exposição aos alunos foi a professora aposentada Gladis Apratto que destaca importância de poder levar ao ambiental escolar uma exposição dessa magnitude que retrata a vida de um personagem tão importante para a cultura gaúcha, ainda mais na sua terra natal. “Para nós do Presilha é uma satisfação muito grande, porque nós estamos contando a vida do Paixão Cortes e a sua importância para nossa história. Bem como a criação da semana farroupilha, da chama crioula e fundação do primeiro CTG”, destaca a professora.
Em 2017 a Câmara Municipal de Porto Alegre criou a exposição itinerante Paixão pelo Rio Grande: Contando a trajetória de J. C. Paixão Côrtes. Criada em 13 banners de fotos e textos pelo Memorial da Câmara, a mostra descreve a trajetória do folclorista, escritor, compositor e radialista que completou 91 anos em 2018, enfatizando seu trabalho como pesquisador. Com imagens do acervo pessoal do autor, a exposição destaca ainda a atuação de Paixão como integrante do Grupo dos 8, do Departamento de Tradições Gaúchas do Colégio Júlio de Castilhos, e sua parceria com o escritor Barbosa Lessa.
Nascido em 12 de julho de 1927, em Livramento, João Carlos Paixão Côrtes começou a publicar suas primeiras obras sobre a cultura gaúcha em 1950, com Lendas Brasileiras. Paralelamente, entre diversas atividades, atuou como radialista no programa Festa de Galpão, em 1953. Também nesse ano fundou o conjunto folclórico Tropeiros da Tradição e, dois anos depois, estreou o programa de rádio Grande Rodeio Coringa, tornando-se grande orador.
Em 1956, Paixão publicou Manual de Danças Gaúchas, com Barbosa Lessa. Graças à pesquisa por eles realizada, a cantora Inezita Barroso gravou as músicas tradicionais gaúchas Chimarrita-balão, Balaio e Xote Carreirinha, entre outras. O pesquisador também teve carreira internacional: apresentou-se no Olympia de Paris, na Sorbonne, no Hotel de Ville e no Teatro Alhambra.
Em 1960, o folclorista publicou Terno de Reis e Folclore Musical e, no ano seguinte, Vestimenta do Gaúcho. Em 1961, lançou Gaúchos de Faca na Bota e gravou o disco Folclore do Pampa. Em 1964, marcou presença na Feira Mundial de Transportes e Comunicação, em Munique, Alemanha. No mesmo ano, ainda recebeu o prêmio de Melhor Cantor Masculino de Folclore do Brasil.

Por: [email protected]

Jornalista/gilbertojasper@gmail.com

Por Gilberto Jasper: DINOSSAURO ANALÓGICO

Jornalista/[email protected] Neste mundo de golpes, fake news, manipulações e ilusões virtuais, me considero um autoexilado digital. Até quatro anos atrás ainda militava no Facebook, considerada “uma rede social para velhos”, categoria, aliás, na qual orgulhosamente me incluo. Invasões do meu perfil me fizeram mudar de ideia de manter atualizado este espaço. A decisão foi dolorosa, principalmente porque se tratava do