seg, 1 de setembro de 2025

Variedades Digital | 30 e 31.08.25

Somos um povo buscando seu caminho…

O presidente da ACIL Jairo Zamberlan recebeu na última semana um texto reflexivo de autoria da Ex-Governadora do Rotary e Presidente da APAE Cecília Amaral, que faz pensar no momento atual em diversos aspectos, ligando ao período eleitoral que se aproxima. De acordo com Cecília o momento é de compreender o poder que o povo tem nas mãos através do voto. Considerando a importância do tema e a perspicácia na análise da questão a ACIL compartilha essa reflexão com a comunidade, com base em seu papel de ente propulsor da consciência coletiva em torno do desenvolvimento. Abaixo texto na íntegra.
Somos um povo buscando seu caminho…
Escrito por Cecilia Amaral
Ex-Governadora Rotary – Distrito 4780
Presidente APAE-Livramento
Vivemos um momento de incertezas, desunião e frustração.
Este é um momento perigoso para nós brasileiros, que desejamos construir um país novo. Vendedores de ilusões disseminam promessas que, de antemão, não serão cumpridas, por serem irreais. Zigmunt Bauman, escritor e filósofo polonês, criou em suas obras, o termo “modernidade líquida”. Segundo ele, estamos vivendo a era da transitoriedade. Nada tem consistência. Tudo é líquido. As famílias são transitórias, os relacionamentos são transitórios. A sociedade é líquida, sem raízes. Estamos nos tornando uma sociedade desenraizada, sem história, sem passado.
Inserido nesse contexto, o país vive um momento de extrema insegurança, provocando ansiedade e, muitas vezes, desalento.
Nesse momento de transitoriedade, teremos uma eleição para o cargo máximo de nossa nação, quando estaremos sendo apresentados a candidatos virtuais, construídos, moldados, inventados pela cabeça de um marqueteiro, em contraposição a candidatos reais.
Os candidatos já estão sendo apresentados. As cartas já estão na mesa. Agora, é a nossa vez de jogar um jogo bem jogado, com responsabilidade. O futuro do país está nas nossas mãos. Depende do nosso voto a construção de uma sociedade aberta, mais real, enraizada em princípios éticos de respeito ao outro, ao cidadão, àqueles que trabalham com seriedade.
Os eleitos, só chegam ao poder com o nosso voto. Nós somos responsáveis pelas pessoas que elegemos. Se nos decepcionam, é porque erramos a mão, perdemos o jogo, erramos o voto. A culpa também é nossa.
Como cidadãos comprometidos com o desenvolvimento do país, é hora de deixar de lado a construção de uma história pessoal para construirmos uma nação para todos.
Precisamos estar atentos não só ao futuro que queremos mas, também e principalmente, ao passado, à história real daqueles que pretendem assumir o comando do país, o comando de nossas vidas.
Não podemos errar. Só temos uma carta, o nosso voto. Uma carta valiosa que precisa ser muito bem jogada, dela depende o país que queremos construir, dependem nossas vidas e as das nossas famílias.

Por: [email protected]

Jornalista/gilbertojasper@gmail.com

Por Gilberto Jasper: DINOSSAURO ANALÓGICO

Jornalista/[email protected] Neste mundo de golpes, fake news, manipulações e ilusões virtuais, me considero um autoexilado digital. Até quatro anos atrás ainda militava no Facebook, considerada “uma rede social para velhos”, categoria, aliás, na qual orgulhosamente me incluo. Invasões do meu perfil me fizeram mudar de ideia de manter atualizado este espaço. A decisão foi dolorosa, principalmente porque se tratava do